
A Comissão de Estudos Constitucionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) vai analisar a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que determinou à União o pagamento de indenização bilionária a juízes de várias instâncias. Segundo reportagem publicada ontem pelo jornal Folha de S.Paulo, a reparação soma mais de R$ 1 bilhão em auxílio-moradia retroativo ao período de setembro de 1994 a dezembro de 1997.
O presidente nacional da OAB, Cezar Britto, disse que levará o assunto para estudo e deliberação na próxima reunião do Conselho Federal da Ordem. Segundo a reportagem, com a determinação do CNJ, os juízes ganharam o mesmo direito já garantido a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que, em 1992, tiveram seus salários igualados aos dos congressistas, além da incorporação do auxílio-moradia pago aos parlamentares. A medida beneficia, inclusive, quem trabalhava na cidade onde morava.
Ao todo, 4 mil juízes e desembargadores em todo o país que estavam em atividade na ocasião serão beneficiados. Pela decisão, os pensionistas dos magistrados já falecidos têm direito a receber o auxílio-moradia retroativo. Parte dos pagamentos inclusive já teria sido feita.
A discussão sobre o auxílio-moradia retroativo à década passada começou em dois Tribunais Regionais Federais, quando os juízes defenderam o direito de equiparar os salários dos magistrados aos dos membros do Congresso e ministros de Estado.
O minério brasileiro que atraiu investimentos dos chineses e de Elon Musk
Desmonte da Lava Jato no STF favorece anulação de denúncia contra Bolsonaro
Fugiu da aula? Ao contrário do que disse Moraes, Brasil não foi colônia até 1822
Sem tempo e sem popularidade, governo Lula foca em ações visando as eleições de 2026
Deixe sua opinião