A Comissão Nacional da Verdade (CNV) retomou a prestação de depoimentos de agentes da ditadura militar com a convocação para depor de nove agentes da repressão, entre eles, o Major Curió e do general José Antonio Nogueira Belhams, entre os dias 8 e 9 de setembro, em Brasília.
Belhams comandava o Destacamento de Operações de Informações (DOI) do 1° Exército, no Rio de Janeiro, quando da tortura, morte e desaparecimento do deputado Rubens Paiva. O crime foi cometido entre os dias 21 e 22 de janeiro de 1971, nas dependências do DOI, no Batalhão de Polícia do Exército, na Tijuca, zona norte do Rio.
Em maio deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro denunciou cinco militares reformados pelos crimes de homicídio e ocultação do cadáver do ex-deputado Rubens Paiva. O general é um deles.
O coronel Sebastião Rodrigues de Moura, o major Curió, que atuou na repressão à Guerrilha do Araguaia, nos anos 70 também foi convocado. Além do major Curió, a CNV também vai colher o depoimento do coronel Leo Frederico Cinelli, que também participou da repressão à guerrilha. Os dois já haviam sido convocados em agosto, mas não compareceram para depor. Curió enfrenta acusações de tortura e execuções de guerrilheiros.
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