Os quatro principais candidatos que disputam o governo do Paraná têm muitos pontos em comum. Todos trabalharam para o governo de Alvaro Dias. Três eram secretários de estado. Roberto Requião, depois de deixar a prefeitura de Curitiba, assumiu a Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Osmar Dias era secretário da Agricultura. Rubens Bueno era o titular da pasta de Justiça, Trabalho e Ação Social. Flávio Arns, em início de carreira na política, era diretor do Departamento de Educação Especial.
Todos têm sua origem ligada ao movimento de redemocratização do Brasil nos anos 80. Os três primeiros foram filiados ao PMDB. Arns começou direto no PSDB, partido dissidente do PMDB e que mais tarde também abrigaria os irmãos Dias.
Os dois favoritos têm laços ainda mais estreitos. Osmar foi coordenador da campanha de Requião ao governo do estado. Foi secretário da Agricultura também no seu governo. Mais tarde, nos anos 90, os dois votavam quase sempre em conjunto no Senado.
Historicamente, as semelhanças entre os quatro são maiores do que as diferenças. No presente, todos se alinham entre o centro e a esquerda e continuam com posições bastante semelhantes sobre as questões fundamentais do estado. No fundo, são herdeiros de um mesmo passado político disputando o poder entre si.
PT quer verba
Preocupados com a pouca verba que entra no caixa da campanha de Flávio Arns, alguns aliados do PT gostariam de ver Jorge Samek fazendo os contatos com os empresários. O diretor de Itaipu poderia ser o homem certo para levantar as finanças da candidatura. Na primeira prestação de contas parcial ao Tribunal Regional Eleitoral, Arns declarou uma arrecadação de apenas R$ 74 mil.
A maldição dos carecas
Geraldo Alckmin não será presidente do Brasil. A não ser que o tucano consiga vencer a antiga maldição que cerca os carecas na política nacional. Nunca o povo brasileiro elegeu alguém sem cabelos para a Presidência da República. Ulisses Guimarães, Esperidião Amin e José Serra são algumas das vítimas mais recentes do tabu. Tancredo Neves chegou a ser eleito indiretamente. Mas jamais assumiu o cargo.
Isto também é política
Fabiano Mendes Morais, de 28 anos, é curitibano. Trabalha em uma empresa de cobranças. Passa todos os dias pelo Largo da Ordem, perto de sua casa, onde um PM foi flagrado roubando um aparelho de som de dentro de um carro. O crime na região não é novidade para ele. "No horário em que passo por ali voltando para minha casa dá para ver o pessoal do tráfico", conta.
Apesar da notícia do roubo feito por um soldado, ele diz confiar na polícia. Tem vários policiais na família, e acredita que os desonestos dentro da corporação são uma minoria. Mas pensa que deveria haver mais policiamento na cidade.
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