O Paraná não consegue sair da 5ª posição no ranking nacional dos maiores PIBs estaduais e corre o risco de ser rebaixado para a sexta se continuar diminuindo sua participação no PIB nacional.
É o que demonstra estudo divulgado pelo IBGE no fim de semana. Em 2003, o PIB paranaense correspondia a 6,5% do nacional. No ano seguinte, caiu para 6,3%. Em 2005, baixou para 5,9%; e em 2006 (último ano da série histórica), para 5,77%. Foi o único estado, dos oito que respondem por 80% da produção da riqueza nacional, que apresentou uma marcha batida para trás tão regular e persistente. De 2005 para 2006, o PIB paranaense foi o menor dentre os três estado do Sul.
Os dados do IBGE refletem a perda de dinamismo da economia paranaense no período em relação ao resto do país. Em outras palavras, fora daqui o Brasil cresceu mais.
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A eleição no TJ e o conflito de gerações
Fracassou a tentativa dos desembargadores "antigos" do Tribunal do Justiça de barrar a candidatura de "novos" aos cargos de direção que serão disputados na eleição marcada para o próximo dia 8 de dezembro. O presidente do TJ, desembargador Vidal Coelho, foi derrotado na sua intenção de aprovar uma resolução que limitaria aos primeiros da lista de antiguidade a ocupação dos postos de presidente, vices e corregedores.
O fato aconteceu na manhã da última segunda-feira, durante a reunião administrativa do Órgão Especial, formado por 25 dos 120 desembargadores os 13 mais antigos e 12 eleitos livremente por seus colegas. Vidal colocou a resolução em votação e perdeu por 14 a 11. Por meio dela, pretendia reforçar os efeitos de uma lei de 1979, pela qual o governo militar reservava a direção do Judiciário em todas as instâncias aos mais antigos e, do seu ponto de vista, confiáveis magistrados.
Venceu, no entanto, o argumento representado por uma perguntinha simples: por que fazer uma resolução interna se há lei federal que já contém tal discriminação?
Acontece que, para que a lei da ditadura tenha efeito, um desembargador "antigo" que tenha perdido eleição para um "novo" teria de passar pelo constrangimento de recorrer ao STF para garantir seu direito situação, aliás, que ocorreu no passado em outros estados. A resolução de Vidal eliminava essa exigência e, se aprovada, a eleição do TJ teria candidato único à presidência o desembargador Carlos Hoffmann, o mais antigo da lista.
Com a derrota da resolução proposta por Vidal Coelho, configurando uma espécie de conflito de gerações no interior do TJ, abriu-se caminho mais largo para a confirmação de outras candidaturas. E foi o que aconteceu.
Na mesma reunião do Órgão Especial de sexta-feira, inscreveram-se como candidatos, com suas respectivas colocações na lista de antiguidade, os seguintes desembargadores:
Presidente:
Carlos Hoffmann (1º)
Celso R. de Macedo (11º)
Primeiro-vice:
Ruy Fernando de Oliveira (8º)
Lauro Fabrício de Melo (28º)
Segundo-vice:
Ivan Bortoleto (10º)
Manassés de Albuquerque (38º)
Corregedor-geral:
Waldemir Luiz da Rocha (21º)
Sérgio Arenhart (19º)
Corregedor-adjunto:
João Kopytowski (54º)
Paulo Roberto Hapner (48º)
Rogério Coelho (33º)
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Olho vivo
Frota cara
A respeito da nota "Frota cara", de sexta-feira, a prefeitura esclarece que o mencionado aditivo de R$ 878 mil refere-se ao reajuste anual previsto no contrato que mantém com a locadora de veículos Cotrans. O valor global do contrato era, até então, de R$ 36 milhões, conforme edital publicado no Diário Oficial do município.
Para valer? 1
A Copel acaba de firmar com a Aneel o compromisso de melhorar a qualidade de seus serviços. Terá de obedecer a duas metas: diminuir a freqüência das interrupções no fornecimento e demorar menos na normalização. As novas metas valerão de 2009 a 2012.
Para valer? 2
A Copel não conseguiu cumprir o acordo anterior com a Aneel. Por isso foi multada em R$ 30 milhões valor que, no entanto, graças a um termo de compromisso que firmou com a Agência, foi transformado em investimentos voltados para a melhoria dos serviços. Os consumidores esperam que, desta vez, o compromisso seja para valer.
Não é
O diretório estadual do Democratas desmentiu a informação de que teria indicado o administrador Paulo Henrique Munhoz da Rocha para ocupar a presidência da Urbs na próxima gestão de Beto Richa. Rocha atualmente é diretor da autarquia DFTrans, em Brasília. Está no cargo a convite do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda e com o respaldo do diretório paranaense do DEM.
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