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Richa em clima de campanha nesta semana, no mutirão da Cidadania do Bairro Novo, na região Sul de Curitiba. | AEN-PR/
Richa em clima de campanha nesta semana, no mutirão da Cidadania do Bairro Novo, na região Sul de Curitiba.| Foto: AEN-PR/

Embora não tenha se esquecido do interior, principalmente dos pequenos municípios, o governador Beto Richa (PSDB) tem voltado sua atenção também para Curitiba e região metropolitana. Não disse ainda que será candidato a senador na eleição do ano que vem, mas tem sido continuamente traído por palavras e obras em favor da capital e arredores – numa visível tentativa de recuperar seus índices de popularidade, os mais baixos em todo o estado.

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Enquanto no interior, ele já pode festejar o índice de desaprovação de “apenas” 58%, em Curitiba e municípios vizinhos ainda patina em taxa superior a 70%. E quem se beneficia do esforço do governador para reconquistar o eleitorado é o prefeito Rafael Greca (PMN), destinatário de verbas, atenção e carinho de Richa. Na semana passada, por exemplo, o governo liberou R$ 30 milhões que permitirão ao prefeito asfaltar 90 quilômetros de ruas – sonho de consumo de gestores públicos populistas e, legitimamente, de eleitores que querem alcançar o direito de andar em ruas pavimentadas.

Afora recursos que facilita a Rafael Greca – de quem espera recíproco apoio em sua provável candidatura ao Senado –, Richa não dispensa comparecer a eventos promovidos pela prefeitura. Comparece em inaugurações, lançamentos de projetos, feiras de atendimento ao público nos bairros – comportamento que tinha se tornado completamente inusual nos quatro anos anteriores.

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Prefeitos de cidades menores, como Piên, Mandirituba e Colombo, têm merecido também mais atenção do governador, muito receptivo a convites para inspecionar e entregar obras. Afora solenidades no Palácio Iguaçu, para as quais estão sendo convidados com mais frequência deputados, prefeitos e vereadores para assistir a atos de transferência de recursos.

A última de Beto Richa foi a de reconquistar a simpatia da Polícia Militar ao manter no comando o coronel Maurício Tortato, contrariando a opinião do secretário da Segurança, Wagner Mesquita. Richa agora espera que a PM apoie os projetos constantes do novo pacotaço de ajuste fiscal, que mexem com a corporação.

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