O ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto (de barba na foto), preso no Complexo Médico Penal (CMP), em Pinhais, tem interagido pouco com os colegas de cela. Vaccari divide o espaço com o ex-ministro José Dirceu. “Ele procura ficar na dele, literalmente, aguardando as decisões judiciais”, diz o advogado de Vaccari, Flávio D’Urso, sobre o comportamento do ex-tesoureiro. Vaccari está trabalhando na limpeza do CMP para tentar reduzir a pena. Ele foi condenado a 15 anos de prisão pelo juiz Sergio Moro.
Problemas de saúde
O ex-deputado Pedro Corrêa, preso na carceragem da Polícia Federal, tem apresentado problemas de saúde, segundo o advogado Alexandre Loper. Corrêa está com dores na coluna e diabetes. Além disso, o ex-deputado está muito magro, de acordo com o advogado. Apesar dos problemas de saúde, Corrêa não tem reclamado das condições da carceragem, afirma Loper.
Negociação
Em março, a prisão domiciliar dos executivos Dalton Avancini e Eduardo Leite, da Camargo Correa, completa um ano. O advogado dos dois, Marlus Oliveira, já agendou uma reunião com o Ministério Público Federal (MPF) para negociar novos marcos para a prisão. Os dois executivos foram os primeiros presos da 7.ª fase da Lava Jato a firmarem acordos de colaboração premiada. Eles foram condenados por Moro a 15 anos de prisão.
Vida no cárcere
A doleira Nelma Kodama, presa desde março de 2014, está escrevendo um livro sobre seu tempo no cárcere. Ela já tem mais de seis cadernos cheios de anotações, que devem ser utilizadas para finalizar a obra. Para passar o tempo na carceragem da Polícia Federal, onde está presa, Nelma também apela para a pintura. Ela é fã de livros no estilo Jardim Secreto.
Mais feminina
A força-tarefa do Ministério Público Federal (MPF), em Curitiba, deve ganhar dois reforços femininos nos próximos meses. Duas procuradoras chegam para substituir Antônio Carlos Welter e Januário Paludo, que estão de saída. Welter já não atua mais em Curitiba, e Paludo deve ficar só até abril. Os nomes das procuradoras que entram para o time da Lava Jato ainda não foram confirmados. Atualmente a força-tarefa, composta por 11 procuradores, tem apenas uma mulher: Laura Gonçalves Tessler.
Petrobras segue na mira
A Petrobras vai continuar na mira dos investigadores da Lava Jato ao longo de 2016. De acordo com o procurador Paulo Galvão, do MPF, as investigações devem se expandir para a Diretoria de Exploração e Produção, de Comunicação e para órgãos ligados à presidência da estatal. Outro foco de investigação serão as subsidiárias da estatal, como a Transpetro e a BR Distribuidora.
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