Mesmo com o PMDB com candidato a prefeito em Prudentópolis, o governador Roberto Requião deu declarações, no horário gratuito no rádio, apoiando Gilberto Agibert Filho (PSDC) na disputa pela prefeitura. Mas a Justiça Eleitoral acabou com a brincadeira. Com base em critérios de fidelidade partidária, a juíza Giovanna de Sá Rechia concedeu liminar proibindo que a propaganda seja veiculada.
Caminhão-outdoor
Já em Telêmaco Borba, a tentativa de "tapear" os limites impostos pela lei eleitoral vai custar caro para um candidato a vereador. Nando Andrade, da coligação PT/PCdoB/PSB, foi sentenciado pela Justiça a pagar R$ 10,6 mil em multa por uso de um outdoor ambulante. Ele ocupou todo o espaço lateral de um caminhão com propaganda, desrespeitando o tamanho limite de quatro metros quadrados. O veículo ficava estacionado em locais de tráfego intenso. Para a Justiça Eleitoral, o efeito visual foi semelhante ao de um outdoor, cuja utilização é vedada.
No horário do expediente, não!
A participação de servidores públicos na campanha eleitoral durante horário de expediente rendeu R$ 78,9 mil em multas para o prefeito, um funcionário público e duas coligações partidárias em Clevelândia, no Sul do estado. O prefeito Vanderlei Luiz Spinelli Valério teria autorizado indevidamente o servidor público Marcos Pinto Carneiro, presidente das coligações partidárias Clevelândia a Força do Povo e União, Força e Trabalho, a atuar na campanha eleitoral durante horário de trabalho. Certamente, o mesmo acontece em outras cidades, mas é difícil reunir provas...
Mão única
A corrida pelos cargos públicos está morna em Maringá. O grande prêmio de fórmula prefeiturável continua sem favorito. Cortando por fora estão aqueles que tentam uma das 15 vagas na Câmara Municipal. A três semanas do primeiro turno, os candidatos estão de olho nas pistas maringaenses. O debate está centrado na promessa de pavimentação em todas as ruas e nas melhorias do trânsito, que se caminha para o caos próprio de cidade grande.