O quintal de uma casa numa das principais avenidas de Ponta Grossa ostenta nada menos do que quatro placas de diferentes candidatos a vereador. Pode parecer que cada morador da casa decidiu manifestar apoio a um postulante. Mas a verdade é que o ponto é privilegiado e que, com a proibição de propaganda eleitoral em outdoors, as placas em locais de boa visibilidade passaram a ser uma alternativa. O dono da casa jura que não vendeu ou alugou o espaço.
Metáforas
A crise da Câmara Municipal de Londrina que esteve envolvida em um escândalo de venda de projetos de lei no primeiro semestre tem rendido munição para os candidatos a vereador no horário eleitoral. Muitos se apresentam dizendo que estão dispostos a "varrer" e "lavar" a corrupção.
Nos bastidores
Por ora, tudo morno na campanha eleitoral em Maringá. O tom entre os candidatos é de "fair play". Mas enquanto isso, as denúncias de propaganda irregular continuam a chegar para o Comitê 9840. Já são quase 70 e, dessas, pelo menos três são de compra de votos. Está em investigação o caso de um candidato a vereador que teria oferecido churrasco para mais de 200 pessoas.
Por quê não?
O prefeito Nelson Tureck (PMDB) pediu explicações para o Ministério Público em Campo Mourão. Ele quer saber por qual motivo o candidato da oposição, Tauillo Tezelli (PPS), não consta na lista dos fichas-sujas, divulgada pelo MP. A coligação encabeçada pelo prefeito alega que Tezelli responde a 20 ações. O nome de Tureck está no tão temido (pelos políticos) rol e o candidato argumenta que a ausência de Tezelli desequilibra a disputa. De acordo com a promotora eleitoral Rosana Araújo de Ribeiro Pereira, a interpelação feita pelos advogados de Tureck foi arquivada por falta de competência do juiz eleitoral em responder pelo MP. "Eles ingressaram contra a instituição MP quando deveriam questionar o Tribunal Regional Eleitoral. Por esse motivo, o pedido de explicações foi arquivado."
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