O tucanato está desistindo de vez da aliança com o PMDB de Requião no Paraná e volta a concentrar suas esperanças em Osmar Dias, do PDT.

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A decisão se deu em Brasília, em reunião de tucanos da província com os da República, na presença do candidato Geraldo Alckmin e do presidente do PSDB nacional, Tasso Jereissati, além, é claro, do presidente estadual, Valdir Rossoni.

Lavada a roupa suja que segrega tucanos daqui e de lá, ficou claro para todos que o senador Alvaro Dias está fora do jogo principal. O favorito é o seu irmão, Osmar, considerado um tucano exilado no PDT.

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Pesou nessa decisão o crescente confronto entre o governador Requião e áreas do tucanato nativo, especialmente as dificuldades de relacionamento com o deputado Gustavo Fruet, que na segunda-feira dará entrevista coletiva na Assembléia para clarear os assuntos mais escamosos de uma pendenga que envolve lances de arrepiar.

Quem ganha com isso é Osmar Dias, que passou a ter um aliado importante na luta para viabilizar sua candidatura ao governo do Paraná. É o presidente dos tucanos Tasso Jereissati.

Jereissati percebeu que o único nome capaz de unificar as oposições no estado é o de Osmar Dias e por conta disso passou a tratar do acordo nacional com o PDT para que este não lance candidato à Presidência da República.

Se todas as manobras, promessas e mandingas para viabilizar Osmar Dias falharem, ainda assim o tucanato terá candidato. E o primeiro nome no banco dos reservas é o de Gustavo Fruet, hoje o maior desafeto de Requião.

Com a candidatura própria ao governo, os tucanos terão de passar por outro embate interno. A disputa da vaga do Senado deverá opor Alvaro Dias ao presidente da Assembléia, Hermas Brandão, que tem a maioria dos nativos ao seu lado.

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Bate boca – O governador Roberto Requião não resistiu e devolveu as ofensas contidas numa faixa quando acompanhava o presidente da Venezuela Hugo Chávez. Não poupou palavrões e classificou a lei antinepotismo de Tadeu Veneri de lei venérea.

Mais distante – O incidente entre Requião e militantes do PT, na presença de Hugo Chávez, só ampliou a distância do governador de seus antigos aliados. Vigília tucana – Na semana, a vereadora Nely Almeida recebeu 27 outros integrantes da Câmara de Curitiba para jantar. A maioria declarou sua apreensão com a demora para o surgimento do candidato das oposições ao governo do Paraná.

Chapa federal – Acompanhado do ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e do prefeito de Londrina, Nedson Micheleti, o deputado estadual André Vargas anuncia hoje a sua candidatura à Câmara Federal. Vargas diz que quer fortalecer o trabalho de sustentação do governo Lula, a pedido do presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini. Educativa e Telesur – Um acordo que amplia por três anos a transmissão pela TV Paraná Educativa de programas da Telesur foi assinado pelo presidente Hugo Chávez. A diversidade cultural dos países de América Latina e do Caribe promove a produção de programas vitais de intercâmbio e integração entre paranaenses e venezuelanos. Alto comando – O PT paranaense se reúne hoje para decidir a composição de uma pré-coordenação de campanha de seus candidatos majoritários. O PT reunirá no conselho os notáveis da casa para tocar as candidaturas do senador Flávio Arns para o governo do estado e da candidata ao Senado, Gleisi Hoffman, além de cuidar do palanque de Lula. Samek e Bernardo – Segundo o presidente regional, deputado André Vargas, este comitê será integrado pelos "notáveis" do partido, entre eles o diretor brasileiro da Itaipu Binacional, Jorge Samek, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, e os prefeitos reeleitos do PT. Promovido – O deputado federal Eduardo Sciarra, do PFL, foi nomeado nesta semana vice-líder do partido na Câmara Federal, a partir de indicação do líder da legenda, deputado Rodrigo Maia (PFL-RJ). Não ofende – Impossível acomodar no mesmo vagão o time de Alvaro Dias e o de Valdir Rossoni?

Farpa – "A provocação do PT ao governador Requião só mostra o quanto alguns setores do partido regrediram politicamente", diz o deputado Dobrandino da Silva.

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As boas – Apesar do dólar em baixa, cresceram as exportações paranaenses. As vendas do Paraná atingiram US$ 2 bilhões, subindo 0,5% no primeiro trimestre, mesmo com o dólar 26% menor em relação a 2005. As más – Um novo foco de febre aftosa, no Mato Grosso do Sul, abrange uma propriedade rural localizada na região sudeste do município de Japorã, próximo à fronteira com o Paraguai.