No sábado à noite, a Visconde de Guarapuava, uma das vias mais importantes de Curitiba, foi fechada pela Diretran, órgão da prefeitura.

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A operação causou enorme engarrafamento com reflexos nas ruas vizinhas. Provocou também um clima de indignação e revolta como há muito não se via na cidade.

Pasmem, brasileiros e brasileiras, o trânsito foi interrompido para que não incomodasse os convidados de um casamento realizado na Igreja de Santa Teresinha, pequeno espetáculo de pompa e circunstância dignos do casório de filha e neta de políticos da banda liberal.

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Viu-se, na reação dos curitibanos, que o povo já não é bobo e não está disposto a engolir demonstrações de privilégio como fazia antigamente, quando Curitiba era pouco mais que uma pequena vila e os casamentos importantes eram ornados com a presença de batedores da PM em traje de gala.

Mas há quem acredite que os tempos não mudaram. E que o poder deve servir aos poderosos com a subserviência dos lacaios de antigamente.

Os tempos mudaram, apesar das cabeças ancoradas no passado provinciano que acreditam que o Estado e seus organismos estão aí para servi-los em tudo, inclusive na decoração e na organização de festas muito privadas, como são os casamentos.

O olho do povo anda aguçado para essas manifestações anacrônicas de soberba e privilégio. E não perdoa ninguém, quando pego em mordomias tais, seja de esquerda ou de direita. Basta ser político e está sob julgamento.

O espantoso é perceber que essa gente não aprende, mesmo diante da evidência. Agora, resta saber quem ordenou a Diretran a parar o trânsito da Visconde de Guarapuava no sábado à noite para que o trânsito de milhares não atrapalhasse a festinha particular de uma penca de pessoas que parece não entender muito bem como anda o humor da população.

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Loucura – O senador Osmar Dias considera "uma loucura" o lançamento de candidatura própria à Presidência da República pelo PDT. Dias entende que este caminho inviabiliza alianças regionais e vitórias do partido.

Pouco, muito pouco – O PDT tem apenas 26 segundos no horário eleitoral. Mas seu presidente nacional Carlos Luppi, quer porque quer colocar o partido na aventura presidencial para que ele próprio tenha protagonismo.

Mudanças – Osmar Dias considera que antes de junho o governador Requião conhecerá o candidato da oposição. "Este quadro não vai continuar como está, com apenas uma candidatura ao governo", avisa.

Palanque – Para o senador tucano Alvaro Dias não há espaço para o PMDB paranaense no palanque de Geraldo Alckmin. Segundo ele, o PMDB tem dívidas eleitorais com o PT, que ajudou a eleger o governador Requião.

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Caminho do mal – "Não subiria em palanque ao lado do Requião. Já subi antes, mas ele assumiu caminho diferente, o caminho do mal. Eu defendo minhas convicções", afirma o senador Alvaro Dias.

Democrático – A Secretaria de Educação abriga um leque de partidos em sua estrutura. Juntos trabalham os dois irmãos do deputado Mauro Moraes, a esposa do deputado Ângelo Vanhoni e a irmã da deputada Elza Correa. Os três faltaram ao secretário Maurício Requião na votação da emenda que proíbe o nepotismo.

Oropa, França – Um grupo de 46 dirigentes municipais paranaenses está na Itália e na França para conhecer processos de planejamento estratégico. A viagem faz parte do Programa de Estudos Avançados para Líderes Públicos, coordenado pelo diretor-geral da Secretaria do Desenvolvimento Urbano, Wilson Bley Lipski.

Protesto – Amanhã, às 14 horas, no plenarinho da Assembléia, o Fórum Popular Contra o Pedágio no Paraná presta contas do primeiro ano do movimento e define estratégias de combate ao pedágio para 2006.

Xô impostos – O vereador Ney Leprevost considera alarmante a carga tributária que subiu para 37,82% do PIB brasileiro, 1,02% a mais do que em 2004.

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Melhor – Já o deputado André Vargas entende que a economia está melhor. "O Brasil cresce no ranking das maiores economias do mundo. Dados da Austin Rating baseados no FMI colocam o país na 11.ª posição, ultrapassando Índia, Austrália, Holanda e México", diz ele.

Farpa – "Vivemos em um país agrícola e precisamos tratar os agricultores com respeito. Não é possível que engravatados, banqueiros e outros sejam tratados de uma maneira e trabalhadores da terra de outra. O salto alto do governo federal poderá quebrar o país", diz o deputado Nelson Justus.

Não ofende – O plano B do deputado José Janene é lançar a mulher, Stael Fernandes, a deputada federal?As boas – Curitiba terá campanha inédita que vai detectar presença do HIV em meia hora. Serão 5 mil exames grátis, sigilosos e rápidos. É a primeira vez que essa tecnologia de diagnóstico é usada no país.

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As más – Faltando apenas 24 dias para o término do prazo de entrega da declaração de ajuste anual do Imposto de Renda, apenas 25% dos contribuintes enviaram o documento à Receita Federal até agora.

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