A grande novidade nas campanhas majoritárias deste ano, no Paraná, é Gleisi Hoffman, candidata ao senado pelo PT.

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Todos os outros candidatos que se apresentaram até agora, ao governo ou ao Senado, são antigos conhecidos do distinto público que voltam a postular os cargos públicos.

A ponto de lembrar um rodízio de churrascaria, onde as mesmas carnes são servidas ao freguês em rodadas sucessivas, observa o irônico deputado André Vargas.

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A cúpula do PT paranaense reuniu-se ontem no Hotel Caravelle para definir o curso de sua campanha eleitoral no estado.

Segundo Flávio Arns, candidato a governador, os confrontos entre o PMDB de Requião e os tucanos que não o aceitam abrirão boas possibilidades para a sua progressão.

Ele pretende aplicar-se numa estratégia que deu certo na sua eleição para o Senado. Correu por fora, privilegiando os contatos corpo a corpo, e acabou surpreendendo a gregos e baianos.

Arns garante que não vai entrar no jogo bruto que vai caracterizando o confronto político. Prefere uma campanha propositiva e confia na sobrevivência política do presidente Lula que contraria todas as expectativas.

Quanto a Gleisi Hoffman, ela também pode se beneficiar dos desentendimentos entre adversários. No PSDB, por exemplo, Alvaro Dias já declarou que é candidato à reeleição. E o presidente da Assembléia, Hermas Brandão, diz que não vai ceder a vaga assim tão facilmente. Vai disputar a indicação na convenção estadual do partido.

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Mas Gleisi vai cuidar de sua própria campanha, apresentando-se como administradora eficiente de um dos maiores orçamentos públicos do país, o de Itaipu, e com um clareza meridiana sobre o papel que pretende desempenhar, a de senadora, representante do estado, capaz de beneficiar o Paraná em suas esperanças e em seus desenvolvimento.

Suor frio nas mãos – Tem político paranaense suando frio nas mãos desde que a CPI dos Bingos quebrou o sigilo telefônico da mansão do lago Sul em Brasília, que servia à chamada República de Ribeirão Preto e denunciada pelo caseiro Francenildo dos Santos Costa.

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Persistente – A oposição não se dá por vencida. Prepara emendas para a mensagem 027/06 antinepotismo do governador Requião, que tramita na Casa. "Vamos acabar com as brechas que permitem ao governador manter parentes em cargos públicos", diz o tucano Valdir Rossoni.

Vai barrar – O governo diz que a questão do nepotismo não pode voltar a pauta de votações da Assembléia. E invoca a Constituição.

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Velha pretensão – O ministro do Planejamento Paulo Bernardo desembarca hoje em Foz do Iguaçu para assinar o convênio que libera recursos para a duplicação da Avenida das Cataratas.

Mulher na direção – Ana Maria Taques Gughone, diretora de Geração de Renda da Fundação de Ação Social, assume esta semana a presidência do Conselho Municipal do Emprego e Relações do Trabalho, que envolve o governo, empregados e empregadores.

Multilatino – O deputado estadual Hermes Fonseca, do PT assumiu em Porto Alegre, a presidência da União dos Parlamentares do Mercosul (UPM), bloco brasileiro, que também reúne os legislativos da Argentina, Uruguai e do Paraguai.

Para os bois – Inspirado no projeto do deputado Hermes Fonseca, que pretende proibir catracas eletrônicas nas escolas privadas, o presidente da Paraná Esporte, Milton Alves, determinou a retirada das catracas eletrônicas no órgão. "Quem precisa de catraca eletrônica é boi", argumentou.

Liberal desconfiado – A compra da UEG Araucária pelo governo é questionada pelo deputado Plauto Miró Guimarães, do PFL. Ele pede investigações sobre a transação que alcançou US$ 190 milhões. A termelétrica foi construída no governo passado, através de consórcio entre o grupo americano El Paso e a Copel.

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EstaR – Projeto em apreciação na Câmara de Curitiba prevê a oferta de vagas para parada temporária no EstaR – Estacionamento Regulamentado. A proposta é do vereador Aladim Luciano (PV) que sugere a permissão pelo período de 15 minutos, com o pisca alerta ligado, em todas as áreas.

Top Secret – A deputada Dra. Clair participou da criação da Frente Parlamentar pelo Fim do Voto Secreto. Um grupo de deputados de diversos partidos foi recebido pelo presidente da Câmara dos Deputados, Aldo Rebelo, para entregar o manifesto do movimento.

Farpa – "Não digam que o Requião não sabia com quem estava lidando quando fez aquele discurso para o MST e a Via Campesina. Era a turma dele que estava lá", diz o deputado Eduardo Sciarra, do PFL.

Não ofende – O que faziam políticos daqui em dias de festa na república de Ribeirão Preto?

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As boas – A avicultura paranaense está feliz com os resultados das exportações em março. Apesar da gripe aviária e do dólar em baixa, cresceu 22%. Exportou US$ 122 milhões em pedaços de frangos.

As más – O desemprego no Brasil registrou em março a maior taxa desde abril de 2005.O desempregou subiu para 10,4% em março, ante 10,1% em fevereiro, informa o IBGE.