| Foto: José Cruz/ Agência Brasil

O Diário Oficial do governo do estado da última segunda-feira (23) trouxe uma relação de 4.309 servidores estatutários que receberam ou irão receber acréscimo de 5% nos seus salários, referente a quinquênios e anuênios. A maioria dos servidores são professores –3.352 do total. O acréscimo representa um impacto de R$ 987 mil a mais na folha de pagamento do governo, que não revela qual será a engenharia financeira que irá garantir o pagamento do funcionalismo neste mês. A folha de salários e de inativos soma R$ 1,35 bilhão.

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Aliás...

Na primeira versão do seu “pacotaço” de ajuste fiscal enviado à Assembleia Legislativa, o governo do estado propunha acabar com anuênios e quinquênios do funcionalismo público estadual. Após protestos, o governo recuou e a medida foi retirada.

Precatórios 1

Outra medida que constava no “pacotaço” era a que estabelecia em R$ 12 mil o valor máximo que o governo pagaria sem precisar transformar a dívida em precatório. Hoje, o teto para essas “requisições de pequeno valor” é de 40 salários mínimos (cerca de R$ 31,5 mil).

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Precatórios 2

Segundo advogados ouvidos pela OAB-PR, que já se posicionou contra a mudança, quem mais sai perdendo caso o governo faça a modificação são os idosos e os portadores de doenças graves. Por lei, eles têm preferência para receber o dinheiro num valor até três vezes o das requisições de pequeno valor – até R$ 94,5 mil. Pela nova regra, caso ela volte à Assembleia e seja aprovada, esse valor cairá para R$ 36 mil.

Vai pagar

Alheia à crise financeira do governo, a prefeitura de Curitiba informou nesta quarta-feira (25) que os servidores municipais receberão o pagamento das progressões na carreira programadas para 2015. A medida atinge cerca de 17 mil trabalhadores.

No STF

A colunista Mônica Bergamo publicou nesta quarta-feira (25) em sua coluna na Folha de S. Paulo que o jurista paranaense Clèmerson Merlin Clève lidera as apostas para ocupar a vaga de ministro no Supremo Tribunal Federal deixada após a aposentadoria de Joaquim Barbosa. Ontem, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (foto), disse não haver favorito.

O cafezinho voltou

Uma surpresa aguardava os jornalistas que cobriam a Assembleia Legislativa na tarde desta quarta-feira (25). A máquina de café expresso, que havia sido retirada do plenário em 2013, foi recolocada na área destinada à imprensa. Naquele ano, uma matéria da rádio BandNews FM revelou que o Legislativo gastava R$ 1,5 milhão ao ano com café. Como resposta, o então presidente Valdir Rossoni (PSDB) mandou retirar todas as máquinas da Casa.

Esse momento difícil, nós políticos que construímos. A gente fala uma coisa e faz outra. Agora, precisamos nos unir para construir o Paraná que queremos.

Francisco Bührer, líder do PSDB na Assembleia Legislativa fazendo um mea culpa e pedindo a união dos colegas para superar a crise.
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Colaboraram: Rogerio Galindo, Chico Marés e Bruna Walter.