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 | Henry Milleo/Henry Milleo
| Foto: Henry Milleo/Henry Milleo

O ex-deputado federal Marcelo Almeida (PMDB, foto) tratou como boato a especulação de que estaria trocando de partido para concorrer à prefeitura de Curitiba no ano que vem. Por ora, diz, seguirá no “velho MDB de guerra”. “Tenho até viagem marcada para o interior”, avisa, demostrando certa surpresa com as conversas que o ligariam ao PRB, sigla-irmã da Igreja Universal do Reino de Deus. “Não tem nada disso”. O herdeiro do grupo CR Almeida, porém, confirma que recebeu o convite para se filiar ao PRB. Assim como recebeu do PMN e do PTN, partido da deputada federal Christiane Yared, a mais no estado nas últimas eleições.

Tudo pode mudar

Terceiro colocado na eleição para o Senado no ano passado com 465.263 votos (ou 8,73% do eleitorado), Almeida diz que se manterá fiel ao PMDB pelo menos até outubro, limite para quem pretende mudar de partido e concorrer em 2016. Mas em compasso de espera. “A sensação que se tem é de que se precisa de um nome novo para concorrer com o Gustavo [Fruet, prefeito de Curitiba]. E no PMDB o espaço é difícil. Às vezes é melhor ser cabeça de sardinha do que rabo de tainha”, afirma. “Mas, para mim, vejo mais possibilidade daqui a quatro anos, não agora”, emenda, mantendo no horizonte a ideia de voltar a Câmara dos Deputados. No PMDB, a cadeira de candidato a prefeito está reservada para o deputado estadual Requião Filho, filho do senador Roberto Requião.

Maçonaria legislativa

Passados dois meses dos protestos dos servidores e da ocupação da Assembleia Legislativa do Paraná, a base aliada se fechou em torno dos 34 deputados que se mantiveram firmes no apoio ao governo naqueles momentos mais delicados. Numa espécie de Maçonaria, o grupo não aceita a entrada de mais nenhum parlamentar, apesar de alguns dos 20 deixados de fora estarem fazendo de tudo para ingressar no time. O entendimento dos governistas é que não há motivos para aceitar colegas que preferiram “jogar para a torcida” enquanto o Executivo e os aliados passavam por maus lençóis.

Aliás...

Quem melhor representa essa divisão hoje é a bancada do PSC, a maior da Casa, com 12 deputados. Contrário ao governo em fevereiro, o líder do partido, Leonaldo Paranhos, quase saiu no braço com Guto Silva, ex-sub-chefe da Casa Civil e governista de carteirinha, na última terça-feira (7). Os dois divergiram ao debater o “pacotaço” fiscal do Executivo e tiveram de ser separados pela turma do deixa disso. Nos bastidores, colegas de partido vêm tentando há semanas derrubar Paranhos da liderança do PSC.

Pagou quanto?

O vereador Chicarelli (PSDC) segue em sua saga de apresentar requerimentos que incomodem a prefeitura de Curitiba. Desta vez, o parlamentar quer que o Executivo municipal informe quanto foi gasto no ano passado com publicidade e propaganda impressa com jornais, folhas e informativos de bairros. “Qual o critério que está sendo utilizado para anunciar em um jornal com circulação de até 20 mil exemplares [por] mês?”, questionou o vereador, cujo mandato vem sendo marcado por “confrontos” com o Palácio 29 de Março.

Não parece que a intenção de construir o metrô de Curitiba seja para valer.

Gleisi Hoffmann (PT), senadora, criticando uma das principais bandeiras do correligionário e prefeito de Curitiba Gustavo Fruet (PDT), indicando que o partido deve mesmo ter candidato próprio – contra Fruet – nas eleições municipais do ano que vem.

Colaboraram: André Gonçalves, Carlos Eduardo Vicelli e Euclides Lucas Garcia.

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