Tem gente grande no PMDB trabalhando com o seguinte projeto: levar Alvaro (foto) ou Osmar Dias para o partido nos próximos dois anos. A intenção é ter candidato próprio ao governo do estado sem depender de Roberto Requião. No projeto desses peemedebistas, Requião seria candidato ao Senado, para renovar o mandato. Até porque, argumentam, se ele tentar o governo novamente e perder, fica sem mandato. Para o Senado, teria grandes chances de ganhar. Para o governo, pode ser mais difícil. Alvaro seria o candidato favorito, até porque fez uma miríade de votos em 2014 e é visto como um candidato forte à sucessão de Beto Richa (PSDB). Osmar seria a segunda possibilidade. Mas até Cida Borghetti (Pros), atual vice e que possivelmente assumirá o governo para que Beto saia candidato ao Senado, estaria na mira do partido como plano B. Para convencer Alvaro, os peemedebistas teriam que garantir a cabeça da chapa. Apostam no fato de que ele sempre sonhou em voltar ao PMDB. E na possibilidade de Alvaro ter receio de ficar no PSDB e ser novamente engolido por Richa na hora da definição da candidatura.

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Aliás...

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A crise é do capital e do orçamento. O lombo é do povo.

Roberto Requião (PMDB), senador.

Requião teria dito a correligionários que pelo menos por enquanto não pensa em ser candidato ao governo. Mas o projeto de trazer outro candidato forte para o partido esbarra na possibilidade de ele mudar de ideia em cima da hora e melar toda a negociação feita.

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OSPB, de novo

A cada legislatura, alguém apresenta um projeto tentando tornar obrigatório de novo o estudo de OSPB no Paraná. Agora, quem apresentou a nova proposta é o deputado estadual Márcio Nunes (PPL). A disciplina de Organização Social e Política do Brasil existiu durante a ditadura militar, mas foi expurgada na volta da democracia, em 1986. Segundo a justificativa apresentada pelo deputado, a volta da disciplina seria uma esperança “de que os cidadãos brasileiros saiam da apatia política”.

Vereadores a R$ 15 mil

Os vereadores de Curitiba votam na próxima terça-feira o reajuste de seus próprios salários. O projeto em tramitação prevê a reposição do último ano, estimada em 6,54%. Com isso, cada um dos 38 parlamentares passará a receber mensalmente R$ 15,1 mil. Pela lei atual, o reajuste ano a ano só repõe a inflação. E a cada quatro anos, os vereadores podem votar um aumento real para seus sucessores. Isso poderá ocorrer no ano que vem, às vésperas da eleição municipal.

Sem rumo

Partidos pequenos estão preocupados com a indefinição das regras eleitorais para 2016. Bernardo Pilotto, que foi candidato a governador do Paraná pelo PSol no ano passado, diz que a legenda não tem a mínima ideia sobre o que fazer sobre suas chapas proporcionais para as próximas eleições. Se houver distritão, o melhor seria lançar um só candidato e tentar concentrar votos, por exemplo. Se a regra continuar a atual, o melhor é lançar chapa grande. “Ainda por cima, a data final para filiações é a mesma para a definição dessas regras. Ou seja, após definidas as regras, não temos mais como mudar os possíveis candidatos do partido”, diz.

Em marcha

Acompanhados de cerca de 20 pessoas, as lideranças do Movimento Brasil Livre, um dos principais organizadores dos protestos anti-Dilma de março e abril, iniciaram na tarde desta sexta feira (24), uma marcha até Brasília, onde pretendem apresentar pedido formal do impeachment da presidente da República. Os organizadores esperam cumprir o percurso de cerca de 1,1 mil quilômetros em 33 dias organizando eventos nas cidades por onde vão passar.

Colaborou: Rogerio Waldrigues Galindo.

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