O ex-presidente Lula (foto) teria estimulado pessoalmente o responsável pela análise das contas do governo Dilma Rousseff no Tribunal de Contas da União (TCU) a contestar as chamadas “pedaladas fiscais”. O movimento teria ocorrido no mesmo período em que o petista começou a criticar abertamente a condução da gestão de sua afilhada política. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Lula disse ao ministro José Múcio Monteiro, de quem é próximo, achar razoável que o órgão pedisse explicações sobre as manobras. Nelas, bancos públicos usam seus recursos para pagamentos do governo, o que é ilegal. De acordo com relatos, Lula afirmou que isso “daria um susto” em Dilma. Caso queira ser candidato em 2018, apostam esses petistas, o ex-presidente não pretende deixar seu projeto político afundar.
Segunda-feira
– A Câmara Municipal de Curitiba vota o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2016, estimado em R$ 8,355 bilhões.
Terça-feira
– O plenário da Câmara dos Deputados começa a votar a PEC de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos de crimes hediondos, homicídio e roubo qualificado.
– O Senado vota a última medida do ajuste fiscal: o projeto que reduz as desonerações na folha de pagamento.
Aliás...
Marcado inicialmente para o último dia 17, o julgamento no TCU indicava tendência para a rejeição das contas de 2014 do governo federal. Uma possível reprovação dos números, que pode ser reiterada no Congresso, abriria espaço para um processo de impeachment contra a presidente. No julgamento, o tribunal deu 30 dias para que Dilma explique as supostas irregularidades.
Ministro vira réu
O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD), virou réu em uma ação de improbidade administrativa aberta pelo Ministério Público de São Paulo. Ele é acusado de ter usado a influência do cargo de vice-governador de Geraldo Alckmin (PSDB) − posto que ocupou entre 2011 e 2014 − para se favorecer no julgamento de um processo envolvendo uma empresa da qual é sócio na liberação, por parte da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, para a construção de um condomínio. Afif nega.
Estou muito bem. Não descumpri nada. Não descumpro ordem de ninguém, eu sou muito obediente.”
Críticas internacionais
A democracia brasileira vive uma crise e a presidente Dilma Rousseff enfrenta agora o desafio de permanecer no cargo e tentar governar, pelos próximos três anos e meio, afirma o jornal The Washington Post. Em duro editorial, feito em razão da visita de Dilma aos Estados Unidos, iniciada no sábado (27), a publicação afirma que o cenário não é fácil para a presidente. Intitulado “Um retrocesso no Brasil”, o texto cita o escândalo de corrupção na Petrobras e faz críticas à atual política econômica. O jornal diz que é preciso incentivar o investimento privado no país e também a maior entrada de recursos estrangeiros na economia brasileira.
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