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 | Ricardo Stuckert/Instituto Lula
| Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula

O ex-presidente Lula (foto) teria estimulado pessoalmente o responsável pela análise das contas do governo Dilma Rousseff no Tribunal de Contas da União (TCU) a contestar as chamadas “pedaladas fiscais”. O movimento teria ocorrido no mesmo período em que o petista começou a criticar abertamente a condução da gestão de sua afilhada política. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Lula disse ao ministro José Múcio Monteiro, de quem é próximo, achar razoável que o órgão pedisse explicações sobre as manobras. Nelas, bancos públicos usam seus recursos para pagamentos do governo, o que é ilegal. De acordo com relatos, Lula afirmou que isso “daria um susto” em Dilma. Caso queira ser candidato em 2018, apostam esses petistas, o ex-presidente não pretende deixar seu projeto político afundar.

agenda

Segunda-feira

– A Câmara Municipal de Curitiba vota o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2016, estimado em R$ 8,355 bilhões.

Terça-feira

– O plenário da Câmara dos Deputados começa a votar a PEC de redução da maioridade penal de 18 para 16 anos nos casos de crimes hediondos, homicídio e roubo qualificado.

– O Senado vota a última medida do ajuste fiscal: o projeto que reduz as desonerações na folha de pagamento.

Aliás...

Marcado inicialmente para o último dia 17, o julgamento no TCU indicava tendência para a rejeição das contas de 2014 do governo federal. Uma possível reprovação dos números, que pode ser reiterada no Congresso, abriria espaço para um processo de impeachment contra a presidente. No julgamento, o tribunal deu 30 dias para que Dilma explique as supostas irregularidades.

Ministro vira réu

O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos (PSD), virou réu em uma ação de improbidade administrativa aberta pelo Ministério Público de São Paulo. Ele é acusado de ter usado a influência do cargo de vice-governador de Geraldo Alckmin (PSDB) − posto que ocupou entre 2011 e 2014 − para se favorecer no julgamento de um processo envolvendo uma empresa da qual é sócio na liberação, por parte da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, para a construção de um condomínio. Afif nega.

Estou muito bem. Não descumpri nada. Não descumpro ordem de ninguém, eu sou muito obediente.”

Joaquim Levy, ministro da Fazenda, ao chegar aos Estados Unidos depois de sofrer uma embolia pulmonar e ser orientado pelos médicos a não viajar.

Críticas internacionais

A democracia brasileira vive uma crise e a presidente Dilma Rousseff enfrenta agora o desafio de permanecer no cargo e tentar governar, pelos próximos três anos e meio, afirma o jornal The Washington Post. Em duro editorial, feito em razão da visita de Dilma aos Estados Unidos, iniciada no sábado (27), a publicação afirma que o cenário não é fácil para a presidente. Intitulado “Um retrocesso no Brasil”, o texto cita o escândalo de corrupção na Petrobras e faz críticas à atual política econômica. O jornal diz que é preciso incentivar o investimento privado no país e também a maior entrada de recursos estrangeiros na economia brasileira.

Colaborou: Euclides Lucas Garcia.
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