Numa espécie de mea culpa, o deputado governista Hussein Bakri (PSC) subiu à tribuna nesta segunda-feira (23) na Assembleia Legislativa e disse que errou em ter votado a favor do requerimento de comissão geral para aprovar o “pacotaço” do governo, há duas semanas. Ele rebateu, porém, que seja um “inimigo da educação” como acusam os professores, pois nenhuma proposta foi votada até agora. Na sequência, o parlamentar do PSC atacou o senador Roberto Requião (PMDB), que tem apoiado os manifestantes, chamando-o de “moralista de cueca suja”. “Se o senhor não sabe quem é Roberto Requião, vou lhe dizer. O Requião andou sem segurança no meio dos servidores no dia da votação da comissão geral, quando o senhor estava dentro do camburão”, devolveu Requião Filho (PMDB), em defesa do pai.
Paranaprevidência na Esplanada
Congressistas paranaenses que fazem oposição ao governador Beto Richa (PSDB) vão se reunir nesta semana com o ministro da Previdência Social, Carlos Gabas. O grupo, liderado pelos senadores Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB), vai solicitar que a Secretaria de Previdência Complementar do governo federal faça um parecer sobre as mudanças na Paranaprevidência propostas por Richa.
Liquidação a R$ 1
Enquanto não recebem a rescisão contratual, professores temporários – contratados via Processo Seletivo Simplificado (PSS) – que atuaram na rede estadual de ensino em 2014 montaram um bazar no acampamento dos grevistas (foto), em frente do Palácio Iguaçu. A R$ 1, eles vendem objetos doados por pais de alunos, como roupas e calçados. O dinheiro arrecadado é dividido entre os servidores que se revezam no bazar. O pedagogo Claudemar Lopes, de 27 anos, por exemplo, conseguiu pagar a mensalidade da pós-graduação que estava atrasada. A promessa do governo é quitar nesta terça -feira (24) a dívida de R$ 84 milhões com 29 mil professores do PSS.
Tucana vaiada
Voz pouca ativa na bancada governista da Assembleia Legislativa do Paraná, a deputada Cantora Mara Lima (PSDB) curiosamente tem sido a mais hostilizada pelos servidores que acompanham as sessões na Casa. Toda vez que o nome da tucana é pronunciado por qualquer motivo, há uma chuva de vaias. Nos corredores, comenta-se que ela teria mandado um “beijinho no ombro” aos manifestantes na sessão do dia 10, quando o plenário foi invadido. Por outro lado, Mara Lima alega ter sido atingida no peito por uma garrafa de água arremessada pelos servidores.
Colaboraram: André Gonçalves e Euclides Lucas Garcia.
Nenhum servidor é manipulado pelos deputados. Eles têm consciência própria, são organizados, autônomos e independentes.
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