O parecer que pode decidir o futuro do deputado Nelson Justus (DEM, foto) na Assembleia Legislativa foi encomendado para um dos principais criminalistas do país. José Roberto Batochio foi procurado pelo deputado Missionário Ricardo Arruda, relator do caso de Justus na Comissão de Ética da Assembleia. Batochio não é um completo estranho ao caso. Ele foi um dos responsáveis pela defesa de Abib Miguel, o Bibinho, quando estourou o caso dos Diários Secretos – escândalo “irmão” das atuais denúncias contra Justus.
Esperamos que a prefeitura de Curitiba não crie mais barreiras com outros municípios da Região Metropolitana.
Pela absolvição
Pelo que se sabe, o parecer absolve Justus. Pelo menos do ponto de vista do processo interno na Assembleia. No documento, o advogado defenderia que não há fatos novos desde que o caso de Justus foi analisado, e que não se pode punir o deputado por algo cometido em mandato anterior. Justus é acusado de contratar mais de duzentos funcionários comissionados para seu gabinete na época em que foi presidente da Assembleia Legislativa.
Fiscalização
Como se não bastasse a fiscalização dos opositores, agora o governo do estado vai enfrentar fiscalização de sua própria base. A Comissão de Educação da Assembleia soltou calendário dizendo que vai de cidade em cidade no interior para ver a condição das escolas. Serão sete visitas nas próximas semanas. “Estamos vendo se vamos convidar ou convocar o secretário da Educação depois para comentar os resultados que acharmos lá na ponta”, diz o deputado Hussein Bakri (PSC), presidente da comissão.
As pistas de Moro
Avesso a entrevistas, o juiz federal Sergio Moro costuma deixar pistas em seus despachos sobre o que pensa de fatos relacionados à Lava Jato. Na ordem de prisão do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, ele afirma que gravidade da conduta do petista “é ainda mais especial, pois a utilização de recursos de origem criminosa para financiamento político compromete a integridade do sistema político e o regular funcionamento da democracia”. Por fim, assinala que “o mundo do crime não pode contaminar o sistema político-partidário”.
Não foi bem assim
A coluna desta quinta-feira (17) mostrou uma história curiosa: um gatinho teria entrado no caminhão que trouxe as obras apreendidas na Lava Jato do Rio de Janeiro a Curitiba e depois foi adotado por um funcionário do Museu Oscar Niemeyer, sob o nome Lava Jatinho. Porém, uma funcionária da Secretaria de Cultura entrou em contato para informar que não foi bem assim.
Sem Lava Jatinho
Houve mesmo um gato que apareceu no museu na época da chegada das obras. Só que ele não veio no caminhão. Era curitibano. Houve uma campanha para encontrar um dono para ele. Como ninguém se habilitou, o gato foi adotado mesmo por um funcionário, que não o batizou de Lava Jatinho.
Pedreira maior
Projeto de lei do vereador Professor Galdino (PSDB) prevê que a Pedreira Paulo Leminski receba mais eventos com capacidade para até 20 mil pessoas. De acordo com a proposta , a limitação serviria para atividades encerradas até as 21h; de caráter familiar, cívico ou religioso; sem consumo ou comércio de bebidas alcoólicas; e em que haja ônibus especiais disponibilizados pelo município. O acordo que permitiu a reabertura da Pedreira no ano passado impede que mais de dois grandes eventos, com limite para 25 mil pessoas, sejam realizados por mês.
Colaboraram: Amanda Audi, Bruna Maestri Walter, Carlos Eduardo Vicelli, Euclides Lucas Garcia e Rogerio Waldrigues Galindo.
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