| Foto: Sandro Nascimento/Alep

O governo do Paraná vai iniciar a segunda fase do pagamento de suas dívidas com fornecedores. A partir da próxima segunda-feira (17), devem ser quitados débitos entre R$ 100 mil e R$ 300 mil. A lista inclui 1.082 fornecedores, e o desembolso somará R$ 183 milhões, de recursos recebidos pelo Executivo de dividendos da Copel e da Sanepar. Desde maio, o governo vem pagando dívidas menores, de até R$ 100 mil. Foram R$ 234 milhões pagos a 17 mil credores. “Peço, mais uma vez, a compreensão dos nossos fornecedores. Mas eles têm a minha palavra de que o estado vai honrar integralmente todos os compromissos assumidos”, garantiu o governador Beto Richa (PSDB).

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Futuro ex-petista

Deputado federal pelo PT, o paranaense Toninho Wandscheer (foto) vai migar para o Pros nas próximas semanas. O parlamentar vai se valer da reforma política, que autorizará políticos a trocarem de legenda até 30 dias depois de as mudanças serem promulgadas. O texto deve passar pelo Senado até setembro. A decisão de Wandscheer já foi comunicada ao presidente do PT do Paraná, o também deputado federal Enio Verri. Segundo ele, o futuro ex-petista continuará na base do governo, uma vez que o Pros é “um dos partidos mais fieis” ao governo federal.

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Confusão instalada

O cumprimento do mandado de prisão temporária contra o ex-vereador Alexandre Romano (PT) foi marcado por uma confusão na manhã desta quinta-feira (13), em São Paulo. De acordo com a PF, duas pessoas foram presas em flagrante por descumprimento de ordem judicial. O porteiro do prédio onde mora o ex-parlamentar e o chefe de segurança teriam tentado obstruir o cumprimento do mandado. Eles teriam tentado avisar o investigado. Segundo a PF, os funcionários disseram acreditar que o prédio estava sendo assaltado e tentaram avisar os moradores – começando pelo apartamento onde mora Romano. Ele não resistiu à prisão.

Na base da pressão

Representantes do Sindicato dos Jornalistas do Norte do Paraná e do grupo “Vai Gaeco”, criado no Facebook, se reuniram em Curitiba com os presidentes da Assembleia Legislativa, deputado Ademar Traiano (PSDB), e do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Roberto Vasconcelos. Nas visitas, eles pediram a instalação da CPI da Receita Estadual e a retomada das investigações sobre o caso por parte do Gaeco. A promessa é de continuar pressionando as autoridades para que as irregularidades não fiquem impunes.

Pesquisas na berlinda

A CCJ da Câmara aprovou nesta quinta-feira (13) parecer favorável a um projeto que insere na legislação eleitoral a possibilidade de o Ministério Público, candidatos, partidos e coligações impugnarem o registro e a divulgação de pesquisas de intenção de voto. O texto, que seguirá para o plenário da Casa, estabelece que o cartório eleitoral deverá notificar o realizador da pesquisa em até 48 horas para que apresente defesa. O juiz ou o tribunal eleitoral competente pode conceder liminar para suspender a divulgação ou uso do resultado da pesquisa impugnada.

Primeiro, que nosso papel é justamente fiscalizar, e não esquecer. Segundo, que ele aponte os nomes de quem fez indicações políticas na Receita.

Hussein Bakri (PSC), deputado estadual, rebatendo declaração do secretário da Fazenda, Mauro Ricardo Costa, de que os parlamentares devem parar de reclamar do fechamento de delegacias da Receita Estadual em Foz do Iguaçu e União da Vitória.

Colaboraram: Euclides Lucas Garcia e Kelli Kadanus.

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