A sessão da Câmara de Curitiba desta quarta-feira (11) foi marcada por dois fatos bem diferentes. Um deles foi a repercussão da pesquisa eleitoral que coloca o prefeito Gustavo Fruet (PDT, foto) em maus lençóis para 2016. A outra foi a presença do próprio Fruet no plenário. Os efeitos dos dois fatos também foram bem diferentes. A pesquisa levou os vereadores a discutirem entre si e gerou frases de efeito duras contra o prefeito Gustavo Fruet. No momento em que Fruet pisou no plenário, por outro lado, o clima foi de grande harmonia.
Cena 1
Na parte das críticas a Fruet, o vereador Chico do Uberaba (PMN), por exemplo, jogou duro com o prefeito. Disse que Fruet “está despencando”, e afirmou que isso se deve a erros da própria gestão. Quem assumiu a defesa de Fruet foi Pier Petruzziello (PTB). O vereador disse que, apesar de haver problemas, pelo menos Fruet é ético e não há problemas de conduta em sua gestão. Valdemir Soares (PRB) afirmou que “bom caráter é obrigação”.
Cena 2
No entanto, segundo quem participou da sessão, a disputa toda entre situacionistas, oposicionistas e os ditos “independentes” acabou quando Fruet entrou na Câmara Municipal para discutir o novo Plano Diretor da cidade. “Parece que a presença do prefeito teve um efeito tranquilizante sobre os vereadores, especialmente sobre aqueles mais gritalhões que andam reclamando dele o tempo todo. Ficaram todos mansinhos”, disse um vereador.
4.344
é a quantidade de municípios brasileiros que estavam listados no Cadastro Único de Convênios – uma espécie de “SPC federal” –, em fevereiro. O levantamento é da Confederação Nacional de Municípios (CNM) e a quantidade equivale a 78% das cidades do país. De acordo com a CNM, irregularidade nas contribuições previdenciárias foi o principal motivo para os municípios estarem na lista, o que impede as prefeituras de receberem transferências voluntárias da União.
Rebeldia na base 1
Um grupo de deputados estaduais da base aliada ao governador Beto Richa (PSDB) articula a formação de um bloco autointitulado independente na Assembleia Legislativa do Paraná. Um dos idealizadores da iniciativa, Ney Leprevost (PSD) afirma que o bloco pode contar com até 16 dos 54 parlamentares – entre eles, Tercílio Turini (PPS), Chico Brasileiro (PSD), Marcio Pacheco (PPL) e Luiz Carlos Martins (PSD).
Rebeldia na base 2
“Não estamos dispostos a votar sempre com o governo nem a fazer oposição sistemática, criticando tudo”, projeta Leprevost. A essência do grupo seriam os deputados originalmente aliados que votaram contra a comissão geral quando a base governista tentava aprovar às pressas o “pacotaço” do Executivo. “O Palácio já nos considera fora”, afirma o parlamentar do PSD.
Selfie
O deputado federal Valdir Rossoni (PSDB) aderiu às fotos selfie. Na terça-feira (10), ele publicou duas fotos no Twitter tiradas na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal. Nesta quarta-feira (11), mais uma selfie no plenário do Congresso. Postura bem diferente de quando era presidente da Assembleia Legislativa do Paraná.
Professores educaram os deputados estaduais a não se sujeitaram mais ao tratoraço do Executivo.
Colaboraram: Euclides Lucas Garcia, Rogerio Waldrigues Galindo e Bruna Maestri Walter.
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