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| Foto: Daniel Castellano/Gazeta do Povo

O vereador Professor Galdino (PSDB, foto) quebrou a promessa. Na parte final do segundo mandato na Câmara de Curitiba, o parlamentar não se aguentou e apresentou a primeira proposta de denominação de rua, uma prática comum na Casa. A estreia não poderia ser mais original. Ou surreal. O tucano quer que uma das ruas da cidade passe a se chamar Hanna Golden Lata, segundo ele, uma homenagem à cadela, mistura de Golden Retriever com vira-lata, que foi mascote da Guarda Municipal de Curitiba e que morreu em setembro do ano passado.

Homenagem?

Em todos os lugares que os vereadores foram neste final de semana, ouviram ironias: ‘Estão ganhando mal, hein?

Paulo Salamuni (PV),  vereador de Curitiba, repercutindo na sessão desta segunda-feira (25) a declaração dada na semana passada pelo colega Chico do Uberaba (PMN) de que estaria “pagando para trabalhar”.

Ainda de acordo com Galdino, Hanna Golden Lata foi utilizada para localizar drogas e para atividades de educação e cidadania em escolas de Curitiba. “Minha intenção era jamais apresentar um projeto de nome de rua. Mas me sensibilizei pelos pedidos da polícia municipal. Também por ser uma homenagem para todos os cães de Curitiba. Algumas pessoas me criticarão pela iniciativa. Pode ter certeza, quero chamar atenção a um problema que está acontecendo em Curitiba: o abandono”, justifica ele. Segundo o vereador, o pedido foi feito por policiais do Grupo de Operações com Cães (GOC) da Guarda Municipal.

A defesa de Richa

O advogado René Ariel Dotti apresentou na quinta-feira (21/5) uma petição ao Ministério Público Estadual para ter acesso às investigações sobre abusos cometidos durante a repressão policial a manifestantes que acabou com 213 feridos, no Centro Cívico. A previsão é que Dotti receberia os dados no começo desta semana. “Queremos examinar o conteúdo. Minha única preocupação é que se faça uma investigação isenta”, diz o advogado. A ideia é que também se apure se houve excessos cometidos pelos organizadores do protesto. Dotti assumiu a defesa do governador e da primeira-dama, Fernanda Richa, nesse caso e também na apuração das denúncias de corrupção na Receita Estadual.

Reforma política

Um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa e do projeto de reforma política apoiado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o juiz eleitoral Márlon Reis participou nesta segunda-feira (25) de uma série de eventos em Curitiba e Ponta Grossa. Reis fez palestras na Associação Comercial do Paraná, debateu com representantes do Movimento Pró-Paraná e, à noite, fez uma apresentação de seu livro, O Nobre Deputado, no Teatro Marista de Ponta Grossa. O magistrado fez um relato sombrio sobre a discussão da reforma política na Câmara. “A única mudança de sistema que tem chance de passar é o distritão e que só vai fomentar posturas oligárquicas e destruir os partidos políticos”, disse.

Adesivaço

Em campanha contra a corrupção, o prédio da Procuradoria Geral da República (PGR) recebeu um adesivo com a frase “Corrupção, não”. Organizado pelo Ministério Público Federal (MPF) em parceria com a Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (AIAMP), o movimento une 21 países contra esse tipo de crime. Entre as metas da campanha estão utilizar a internet para mostrar à população a importância de combater a corrupção não apenas na esfera do poder, mas em suas vidas pessoais, além de mostrar o papel do Ministério Público no combate à corrupção.

Colaboraram: André Gonçalves e Carlos Eduardo Vicelli.

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