Pessoas próximas a Dilma Rousseff e a Lula (foto) estariam defendendo internamente que a petista nomeie o ex-presidente como ministro de Estado. A informação é do jornalista Gerson Camarotti, do portal G1. Com o agravamento da crise em Brasília, a avaliação de integrantes do PT é que o poder de articulação de Lula garantiria o mínimo de governabilidade até o fim do atual mandato. Graças ao trânsito que tem no Congresso Nacional, ele poderia blindar o governo. O objetivo, na avaliação do grupo, valeria o esvaziamento do poder presidencial de Dilma. As pastas comentadas são das Relações Exteriores e da Defesa, consideradas mais apropriadas para um ex-presidente. De quebra, Lula ganharia foro privilegiado e escaparia da investigação da Operação Lava Jato na primeira instância. Mas o ex-presidente estaria receoso de assumir essa tarefa.
Rodrigo Janot
Em busca da reeleição para o cargo de procurador-geral da República, Janot obteve 799 votos de um total de 983. Agora, ele precisa ser aprovado em votação secreta no plenário do Senado.
Dilma Rousseff
Pesquisa Datafolha divulgada na semana passada transformou Dilma na presidente mais impopular desde Sarney. Nada menos do que 71% da população reprova a administração da petista. A aprovação é de 8%.
Quase fora da lei 1
Dos 23 estados que entregaram relatórios de gestão do primeiro quadrimestre ao Tesouro Nacional, 19 apresentam gastos com pessoal no “limite de risco” estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal, de 44,1% da Receita Corrente Líquida (RCL). São eles: Acre, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí e São Paulo.
Os fora da lei 2
A situação se agrava e vai para o “limite prudencial”, de 46,5%, nos estados de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Sergipe. Já Alagoas (49,7%), Mato Grosso (49,8%), Paraíba (49,7%) e Tocantins (49,9%) ultrapassaram o teto de 49% da RCL.
Frutos e inflação
De passagem por Brasília na semana passada, o governador Beto Richa (PSDB) disse a jornalistas que, a duras penas, começava a colher os frutos do ajuste fiscal promovido no Paraná, revela o jornalista André Gonçalves, do blog Conexão Brasília. Um ajuste que se baseava em um pilar: aumento de ICMS e IPVA. Na sexta-feira (7), ficou comprovado como o curitibano compartilha a “colheita”: a capital é a campeã nacional do aumento de inflação.
Menos grana
Na época da aprovação do tarifaço de Richa, estimativas do Departamento Econômico da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) apontavam que o aumento do ICMS e do IPVA ceifaria da renda dos paranaenses cerca de R$ 1,6 bilhão ao ano.
Sem registro
O xingamento feito pelo ex-presidente e senador Fernando Collor (PTB-AL) ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, na quarta-feira (5), não foi incluído no registro histórico das sessões da Casa. Collor chamou Janot de “fdp”.
Quero dizer para vocês que, de fato, Roraima é a capital mais distante de Brasília.