O momento mais descontraído da palestra que o juiz federal Sergio Moro (foto) deu na sexta-feira (3) no 10º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, em São Paulo, foi quando questionado sobre o uso constante de camisas pretas. Ele riu, e disse que não é uma celebridade para ditar moda. “Eu tenho camisas de outras cores”, garantiu. Mas contou que, há algum tempo, decidiu comprar as camisas pretas “para ver como ficava” e acabou gostando. O magistrado, responsável pelos processos da Operação Lava Jato, questiona o culto à celebridade, evitando perguntas pessoais ou que o coloquem em posição de destaque. “O estresse diário tem sido grande pela responsabilidade do trabalho e pela dimensão do caso. Mas fora isso, o meu cotidiano é bastante banal”, resumiu. E salientou que é preciso ter serenidade para não se deslumbrar com a situação.
Roberto Requião
Levantamento do instituto Paraná Pesquisas mostra o senador em primeiro lugar em duas simulações de eleições em 2018: na corrida pelo Palácio Iguaçu e também na disputa pelo Senado.
Mauro Ricardo Costa
Reportagem da Gazeta do Povo mostrou que Luiz Abi, taxado pelo Gaeco como o chefe da quadrilha que fraudava a Receita Estadual, pagou diárias em um hotel de luxo de Curitiba para o secretário da Fazenda.
Fã do Homem Aranha
O juiz Sergio Moro falou também sobrea a infância. Disse que, quando criança, gostava de gibis e citou a frase do Homem-aranha, de que, com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades. Mas assegurou que não se preocupa com como será julgado pela história. “Minha preocupação não é essa. É terminar esse caso e tirar longas férias.”
Tudo parado
Deputados estaduais cobram que o presidente da Assembleia Legislativa, Ademar Traiano (PSDB), comece a fazer tramitar três propostas de emenda à Constituição do Paraná (PECs) protocoladas nesta legislatura. Uma delas, de vários deputados, impede a Casa de votar projetos enviados em cima da hora pelo governo. Outra, de Evandro Araújo (PSC), obriga o governo a realizar referendo em caso de privatização de estatais.
Tá na mão
O Instituto Curitiba de Informática (ICI) diz ter entregado na sexta-feira (3) todas as informações que a prefeitura solicitou. Na quinta (2), a Justiça determinou que o ICI, que presta serviços para o município, entregasse todas as bases de dados solicitadas e que vinham sendo negadas – o instituto dizia que só repassaria após a prefeitura entregar um contrato de confidencialidade. A Justiça decidiu que os dados são da prefeitura e que a exigência era descabida.
Aliel e as latinhas
Um depoimento do deputado federal paranaense Aliel Machado (PCdoB) foi usado pelo Portal Brasil, do governo federal, para ilustrar um texto sobre a redução da maioridade penal. Machado diz que aos oito anos vivia catando latinhas, e que saiu da “margem da sociedade” por ter tido uma chance de estudar em um programa público. “Acredito que este seja o caminho para combater a violência cometida por jovens.”
Essa meninada está precisando de oportunidade, não de cadeia. Tem violência, tem, todo mundo sabe, mas de quem é a culpa?
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