O discurso do governo do estado não tem casado com a prática em relação à proposta de mudanças na Paranaprevidência. Oficialmente, o Executivo afirma que só vai reenviar a matéria à Assembleia Legislativa após um amplo debate com a sociedade. Na primeira oportunidade, porém, agiu no sentido contrário. Na sessão desta terça-feira (3), a base governista na Casa derrotou por 21 votos contra 15 um requerimento para que o consultor Renato Follador, idealizador da Paranaprevidência, fosse ao Legislativo falar a respeito do órgão para os deputados. Em público, parlamentares de governo e oposição não se entenderam a respeito da data da ida de Follador ao Legislativo. “O que será que o governo tem a esconder?”, questionou o autor do requerimento, Antonio Anibelli (PMDB, foto).
Fim do tratoraço
A Assembleia Legislativa do Paraná começa a votar nesta quarta-feira (4) o fim do regime de comissão geral, o “tratoraço” – quando todas as votações de um projeto ocorrem às pressas, num único dia. Com isso, todos os projetos terão obrigatoriamente de passar pelas comissões permanentes antes de chegarem ao plenário. Para defender a medida, a liderança do PT fez um levantamento que aponta que o uso do tratoraço pela base governista para votar projetos do Executivo aumentou de 5% em 2011 para 36% das propostas no ano passado.
Desmentido no Face
A prefeitura de Curitiba registrou ontem no Facebook que recebeu uma denúncia de que um dos veículos da Fundação de Ação Social (FAS) estaria sendo usado na organização de um churrasco no Parque Barigui. O Executivo municipal esclarece, porém, que o churrasco foi oferecido para crianças da Casa do Piá II.
Trancando a pauta
Seis vetos da prefeitura a projetos de vereadores e de iniciativa popular trancam a pauta da Câmara de Curitiba. Entre eles estão propostas que tratam da Lei da Bicicleta, do uso de sacos coloridos para a reciclagem do lixo, da alteração na estrutura do Fundo Municipal de Saúde, de uma campanha contra a violência obstétrica, de um aspecto orçamentário da “multa moral” para o trânsito, e de notificações sobre o número de gestantes dependente químicas.
Repercussão negativa
A queda de popularidade do governador Beto Richa (PSDB) repercutiu também no Senado. Adversária do tucano na disputa pelo governo do estado, a senadora Gleisi Hoffmann (PT) classificou a gestão Richa como “desgoverno” e destacou a crise nas finanças públicas.
Precatórios 1
O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ), Paulo Roberto Vasconcelos, autorizou a liberação de R$ 9.084.259,87 para o pagamento de precatórios, as dívidas judiciais do estado. Segundo o TJ, serão pagos mais de 100 precatórios em ordem única e crescente de valores.
Precatórios 2
Vale lembrar que a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional Paraná, ingressou com um pedido no TJ para sequestrar dinheiro de contas do governo do estado para pagamento de precatórios. O pagamento está suspenso desde outubro e, em cinco meses, a estimativa é que R$ 180 milhões tenham deixado de ir para o TJ para pagamento das dívidas.
Alguns deputados ainda não votaram. Deputado André Vargas...
Colaboraram: Euclides Lucas Garcia e Bruna Maestri Walter.
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