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Uma coisa parece ter realmente melhorado no segundo mandato de Beto Richa (PSDB): a comunicação do primeiro escalão do governo com Brasília. Só na semana que passou, o próprio Richa, o chefe da Casa Civil, Eduardo Sciarra, e a vice-governadora, Cida Borghetti (foto), estiveram na capital federal. Fizeram reuniões com o ministro da Defesa, Jaques Wagner, com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, e com a bancada paranaense, liderada pelo deputado peemedebista João Arruda. Há muito tempo não se via esse empenho. O primeiro mandato do tucano foi marcado por inúmeros problemas com o governo federal. Richa passou boa parte da campanha acusando a senadora petista e ex-ministra da Casa Civil de dificultar a liberação de empréstimos para o estado.

Sobe

Clovis Costa

O advogado tomou posse na Câmara Municipal como o primeiro ouvidor de Curitiba em 29 anos.

Governador de verdade

Sumiu do Facebook um comentário que havia sido feito por Avelino Antonio Vieira Neto. O post trazia um recorte de jornal com a foto de Luiz Abi Antoun e um texto dizendo que aquele era o “verdadeiro governador” do Paraná. Detalhe: Avelino é irmão de Fernanda Richa e cunhado do governador Beto Richa. Após a prisão de Abi Antoun, o post sumiu.

Desce

Luiz Claudio Romanelli

O líder do governo Beto Richa enfrentou um princípio de rebelião contra sua atuação na Assembleia.

Abi recluso

Por falar em Luiz Abi Antoun, quem o conhece diz que depois de ser liberado da prisão, há cerca de uma semana, ele preferiu passar a maior parte do tempo junto com a família em seu apartamento em Londrina, na Rua Piauí. Nada de viagens, nada de exposição. Rotina bem diferente da que mantinha antes da prisão pelo Gaeco.

Sentou em cima 1

Na quinta-feira (2) completou um ano da data que o ministro Gilmar Mendes pediu vista do processo que discutia a reforma política no Supremo Tribunal Federal (STF), adiando a definição por tempo indeterminado.

Sentou em cima 2

Na ocasião, a maioria dos ministros já havia votado pela proibição de doações de empresas a candidatos. No mês passado, Mendes defendeu que a promoção da reforma política é competência do Legislativo e não do Judiciário. O tema é motivo também de um caloroso debate entre o governo federal (leia-se PT), que defende por exemplo o financiamento público de campanha, e o PMDB, principal partido aliado, que quer que as coisas se mantenham como estão em se tratando do pagamento das contas.

“A soma de ministros dos EUA e da Alemanha não chega ao número de ministros do governo Dilma.”

Alvaro Dias (PSDB), senador paranaense.

Pacto de não agressão

Meses depois, continuam surgindo detalhes da eleição para a presidência da Câmara de Curitiba. Uma nova versão diz que o grupo “dissidente” não conseguiu os últimos votos que faltavam porque a prefeitura e o governo do estado combinaram que não iriam turbinar nenhum dos grupos envolvidos. Se o governo tivesse cedido aos apelos dos “dissidentes”, a eleição de Ailton Araújo (PSC) poderia ter ido água abaixo.

Colaboraram: Amanda Audi e Rogerio Waldrigues Galindo.

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