Um dos promotores envolvidos numa briga de bar, na madrugada deste sábado (18) em Curitiba, foi responsável por colher o depoimento da delação premiada do doleiro Alberto Youssef (foto), nas investigações da Operação Lava Jato. De acordo com o registro no Ministério Público, ele integra a Promotoria Criminal. A briga envolvendo os dois membros da Justiça ocorreu em um karaokê, no bairro São Francisco, depois de um dos promotores ter paquerado a namorada de um rapaz que estava num grupo de 15 jovens, vindos do interior para uma formatura, segundo testemunhas. Na confusão, um promotor agrediu um dos jovens com uma garrafada na cabeça. Segundo a Polícia Militar, após a confusão generalizada em frente ao estabelecimento, todos os brigões foram levados ao Ciac-Sul, no Portão, para prestar esclarecimentos. Os promotores assinaram termo circunstanciado e foram liberados em seguida. A Polícia Civil ainda investiga o caso.
Sombra e água fresca
Pelas próximas duas semanas, os três níveis do legislativo – federal, estadual e municipal – estão oficialmente de folga. Começa a partir desta segunda-feira (20) o conhecido recesso parlamentar do meio do ano. Os vereadores, deputados estaduais, federais e senadores estão liberados de suas obrigações até o começo de agosto, quando voltam a trabalhar em regime integral. Até lá, o ritmo de trabalho também diminui para os funcionários da maioria dos gabinetes, que ficam mais vazios do que cheios.
Luxo puro
A Assembleia Legislativa de São Paulo vai comprar 56 carros, do tipo sedan médio, avaliados em quase R$ 4,9 milhões. O valor médio de cada veículo é estimado em cerca de R$ 87 mil. Entre os modelos que se encaixam na série de itens exigidos no edital estão veículos como Toyota Corolla, Honda Civic e Chevrolet Cruze.
Só se for deste jeito
A lista de itens exigidos inclui transmissão automática, direção assistida, navegador GPS integrado e rodas com aro de liga leve, entre outros critérios. A frota atual do Legislativo paulista é composta por 165 veículos automotores, incluindo 94 Chevrolet Cruze (adquiridos no ano passado por cerca de R$ 5,8 milhões), 56 Chevrolet Vectra, 9 Ford Fiesta, 3 Nissan Livina, 2 Volkswagen Kombi e uma ambulância.
Afastar é preciso!
Terceira candidata mais votada na última eleição presidencial, a ex-ministra Marina Silva defendeu, em artigo, que políticos que forem formalmente denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR) se afastem dos cargos. Para ela, o perigo é que políticos usem seus poderes para interferir nas investigações. “Devemos exigir o afastamento dos que ocupam cargos cujos poderes possam interferir nas decisões. Mas desde já precisamos estar atentos contra qualquer tentativa de sabotagem.”
Ataque a Cunha
A ex-senadora também critica o presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a quem acusa de usar a manipulação da crise para aumentar seu poder. Segundo Marina, por isso “é normal que ele agora tente explicar as denúncias de corrupção que recebe como sendo manipulação dos outros”.
Tem algumas companhias públicas que estamos querendo abrir o capital. Elas ficarão mais competitivas, isso aumentará o valor delas, teremos um pouco mais de receita.
Colaboraram: Diego Antonelli e Talita Boros Voitch.
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