A eleição para a prefeitura de Curitiba do ano que vem tem muitas incógnitas. A primeira delas é se G ustavo Fruet (PDT, foto) tentará a reeleição. Cada vez parece mais claro que sim, embora o prefeito se recuse a admitir isso em público. A segunda questão é: quem vai com ele? A atual aliança é formada por PDT, PT e PV. Mas claro que, depois de chegar ao poder, Fruet passou a ser procurado por outros partidos. Hoje, a ideia dos articuladores políticos do prefeito é não fechar nenhuma porta. Conversam com todos: incluindo o pessoal que hoje está com Beto Richa. Incluindo o PMDB de Requião. Incluindo o PPS do deputado federal Rubens Bueno. E incluindo a manutenção do PT no grupo. Alas dentro do PT, porém, trabalham para que o partido tenha candidatura própria – um dos nomes especulados é o do ex-deputado federal Angelo Vanhoni.
Luiz Edson Fachin
O professor da UFPR é tido como um dos prováveis indicados à vaga de Joaquim Barbosa no STF.
E Gleisi?
André Vargas
Depois de ser cassado e de ser obrigado a sair do PT, o ex-deputado agora está preso.
A declaração de Gleisi Hoffmann de que o metrô de Curitiba “pode não ser a sério” seria um indicativo de que o PT está para pular do barco de Fruet? Segundo assessores do prefeito, parece que não. A avaliação na prefeitura é de que a senadora poderia estar incomodada com algumas questões específicas. Por exemplo, o fato de Fruet ter ido a Brasília e não ter ido visitá-la.
Passando adiante
O prefeito Gustavo Fruet mandou 14 projetos de lei para a Câmara Municipal nesta semana. Todos têm o mesmo objetivo: decidir o futuro de terrenos do município. A maioria será destinada à Cohab. Outros devem ser vendidos mediante licitação. A autorização, em ambos os casos, depende dos vereadores.
Alvaro vem aí
O senador Alvaro Dias (PSDB) andou dizendo por esses dias que quem se diz candidato muito antes do tempo é porque sabe que vai perder. Ou seja: se for mesmo candidato ao governo do estado em 2018, como se imagina, não vai ser ele que vai revelar isso. Mas cada vez fica mais evidente que a candidatura é mesmo para valer. Alvaro fica na dele. Mas, nos bastidores, tem gente dizendo que aliados de Alvaro já se mexem para construir a candidatura. Costuram arranjos, sondam possibilidades. Tudo para que quando chegar a hora as coisas estejam mais fáceis. “E se ele for candidato, vai ser difícil segurar”, diz uma fonte próxima a Beto Richa.
De caso pensado?
Na Ordem do Dia da sessão desta segunda-feira (13) da Câmara de Curitiba há uma coincidência curiosa. O segundo item da pauta é um projeto de resolução que estabelece um prazo para que as contas da prefeitura da capital sejam analisadas. O quinto item explica porque esse prazo é necessário: é o parecer dos vereadores sobre as contas de 2003, quando Cassio Taniguchi ainda era prefeito. Ex-secretário de Beto Richa, Taniguchi atualmente está trabalhando no primeiro escalão do governo de Santa Catarina – é superintendente da região metropolitana de Florianópolis.
O assassinato de jovens é que deveria causar indignação e clamor popular, não a redução da maioridade penal.
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