O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano (PSDB, foto à direita), viu várias coisas em Santa Catarina que gostaria de imitar por aqui. Em visita ao Legislativo de lá, no fim da semana passada, se impressionou com a estrutura de que os deputados dispõem, com a Escola do Legislativo, e também com a área de comunicação. Na parte de comunicação, uma das coisas que chamou a atenção foi o fato de a Assembleia catarinense investir em publicidade – coisa que a daqui não faz. Segundo alguns deputados, Traiano estaria pensando em adotar a prática. Se for seguir o exemplo catarinense, contratará uma agência e investirá algo acima de R$ 1 milhão por ano. Segundo a direção da Assembleia paranaense, não há nada decidido. Apenas a visita aconteceu, a convite dos catarinenses. O resto é especulação. Mas desde já a direção da Casa ressalta que a propaganda da Assembleia catarinense é totalmente institucional, sem nem falar no trabalho dos deputados ou citar seus nomes.
Boneco de Olinda
O baile existiu e os convidados dele participaram.
O juiz federal Sergio Moro, que conduz as ações penais da Operação Lava Jato, foi homenageado no Recife, neste domingo (5). A Embaixada de Pernambuco fez um tradicional Boneco Gigante de Olinda (foto) para o magistrado. “A gente fez a solicitação para ele, explicou o formato, como eram os homenageados. É de caráter cultural, sem inclinação política, é mais para retratar o momento da sociedade”, explica o produtor Leandro Castro, responsável pela obra.
Cunha não deixou
Em levantamento divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Datafolha, 74% dos brasileiros disseram ser contra o financiamento de campanha por empresas. Alguns partidos vêm defendendo essa tese em Brasília, mas a Câmara, comandada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) rejeitou a proposta. Uma ação no STF também tenta acabar com a prática, mas o ministro Gilmar Mendes está há um ano com o caso e não põe de volta em pauta.
Longe do povão
Curiosamente, o financiamento de campanha foi um dos assuntos que Cunha fez votar duas vezes. O outro foi a maioridade penal. No caso da maioridade penal, a segunda votação, segundo algumas alegações, colocou o Congresso em sintonia com o desejo popular. Na outra, porém, ao que parece, só se afastou do que a população desejava.
Volta à pauta
Falando em reforma política: o Senado deve começar a votar as suas próprias propostas de mudanças nas regras do jogo. Curiosamente, algumas coisas que foram enterradas na Câmara dos Deputados poderão ser desenterradas pelos senadores. A começar pelo primeiro projeto a entrar em pauta, que discute a possibilidade de acabar com as coligações para eleições proporcionais. A ideia é dificultar a existência de partidos de aluguel.
Colaborou: Rogerio Waldrigues Galindo,
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