Aos poucos, o deputado federal Fernando Francischini (SD) vai retomando suas atividades. Depois de uma saída tumultuada da secretaria de Segurança Pública, no início do mês, causada pela repressão aos manifestantes no Centro Cívico, Francischini passou uns dias fora do país com a esposa. Na semana passada, voltou à Câmara dos Deputados, em Brasília, para reassumir o mandato. E também voltou ao Facebook, depois de um período de silêncio. O alvo favorito do parlamentar, em seus comentários, continua sendo o PT.
PT aposta em imposto
Desgastado com sua base devido ao pacote de ajuste fiscal, o PT vai propor a criação de uma série de novos impostos como alternativa aos cortes orçamentários e restrição de benefícios trabalhistas. A sugestão será encaminhada durante o 5º Congresso Nacional do partido, em junho. A proposta do PT sugere a criação de dois tributos e o aumento da alíquota de uma terceira taxa. O primeiro recairia sobre lucros e dividendos hoje isentos. A segunda proposta é uma bandeira histórica do PT, a tributação de grandes fortunas. A terceira proposta é aumentar a alíquota do imposto sobre heranças, de 4% para até 15%.
Agenda
Terça-feira: na Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, fará uma avaliação dos objetivos e metas das políticas monetárias, de crédito público e cambial referentes ao segundo semestre de 2014.
Quarta-feira: a secretária municipal de finanças, Eleonora Fruet, vai à Câmara de Curitiba para apresentar o balanço financeiro do município dos primeiros quatro meses do ano. No mesmo dia a Câmara também apresenta o balanço financeiro quadrimestral.
Novo chefe
O governador Beto Richa (PSDB) nomeou o novo diretor da Receita Estadual. É Gilberto Calixto, que até a semana passada era inspetor-geral de tributação. Calixto assume depois da queda de José Aparecido Venâncio da Silva, que deixou o cargo na semana passada. Silva, que teria sido citado na delação premiada do auditor Luiz Antônio de Souza como um dos integrantes do esquema de corrupção na Receita, disse que deixou o cargo para que as investigações sejam feitas sem ingerências.
Atividade de risco
Em uma palestra sobre o sistema eleitoral no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PR), o ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), citou alguns destinos trágicos de tesoureiros de campanha. Em uma campanha da França, um tesoureiro se suicidou. Na Alemanha, um tesoureiro foi morto. “Digo isso para que as pessoas não fiquem desanimadas achando que só aqui tem problemas [com fundos de campanha]. No Brasil, tivemos um morto e temos um preso. Ou seja, ser tesoureiro de campanha é uma atividade de alto risco”, disse ele.
O anúncio dos cortes é o retrato em números da situação imposta à economia por um governo obstinado por uma reeleição.
Do baú
A criação de um grupo na Assembleia Legislativa para revisar toda a legislação já criada no Paraná desenterrou algumas leis curiosas de tempos antigos. No início da atividade legislativa, no século 19, era terminantemente proibido lavar roupa nas fontes públicas de Curitiba. Também era proibido soltar cães na rua: os cachorros poderiam ser mortos e o dono ainda tinha que pagar multa. E quem tentasse vender doces com ornamentos de metais venenosos (como mercúrio) ficaria preso por oito dias.
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