O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS) foi reeleito para o cargo nesta terça-feira (1º). Maia disputou o a presidência com outros três deputados Sandro Mabel (PR-GO), Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ).
Votaram 509 dos 513 deputados. Maia recebeu 375 votos; Mabel, 106; Alencar, 16; e Bolsonaro, 9. Houve três votos em branco e nenhum nulo.
Para se eleger presidente sem necessidade de um segundo turno, Maia necessitava de maioria simples (pelo menos metade mais um, ou 255) dos votos entre os deputados presentes à sessão.
"Não tenho dúvidas de que vamos produzir uma boa pauta para que o povo brasileiro possa se orgulhar dos deputados que elegeu", afirmou Maia, da mesa da Câmara, logo depois de eleito.
Candidato do Palácio do Planalto, Maia concorreu com o apoio de 21 dos 22 partidos com representação na Câmara. Mabel e Bolsonaro lançaram candidaturas avulsas contra a determinação de suas siglas, que decidiram apoiar Maia. Chico Alencar concorreu com o apoio apenas do próprio partido.
Além do novo presidente, os parlamentares escolheram ainda os demais integrantes da Mesa Diretora da Câmara. Eleita primeira-vice-presidente, Rose de Freitas (PMDB-ES) é a primeira mulher a ocupar uma vaga na mesa da Câmara.
Os deputados tinham 11 nomes para escolher entre os cargos em disputa o presidente da Câmara, dois vice-presidentes da Mesa Diretora, quatro secretários e quatro suplentes.
Para a votação, que foi secreta, foram utilizadas sete urnas eletrônicas. O número reduzido de urnas e a quantidade de nomes para os cargos foram apontados como motivos para a eleição ter levado mais de três horas.
Dos cargos em disputa na mesa, apenas a segunda secretaria teve mais de um candidato, ambos do mesmo partido: Eduardo da Fonte (PP-PE) e Rebecca Garcia (PP-AM). A deputada disse que se lançou ao cargo por discordar da forma como seu partido escolheu o nome de Fonte, sem eleição interna.
Sob pressão do mercado e enfraquecido no governo, Haddad atravessa seu pior momento
Premiê de Assad concorda em entregar poder a rebeldes da Síria
EUA alertam que Estado Islâmico pode tentar “tirar vantagem” da situação na Síria
Segurança pública de São Paulo enaltece recorde histórico de redução de crimes
Deixe sua opinião