O comandante da Aeronáutica, brigadeiro Junite Saito, recebe nesta segunda-feira o Inquérito Policial Militar (IPM) sobre a paralisação dos controladores de vôo ocorrida no último dia 30 de abril. Segundo informações do Comando da Aeronáutica, Saito vai analisar o IPM e enviará seu parecer ao Ministério Público Militar (MPM). Como a investigação é sigilosa, a Aeronáutica não informou quantos controladores podem ser indiciados.
Depois de enviado ao MPM, caberá a este órgão analisar o inquérito e decidir se fará uma denúncia à Justiça Militar contra os controladores ou se arquivará o caso.
A investigação envolve controladores dos centros integrados de Defesa e Controle de Tráfego Aéreo 1 (Cindacta 1), em Brasília, e 4, em Manaus. A paralisação de abril resultou na suspensão por quase cinco horas de decolagens nos principais aeroportos brasileiros.
O inquérito foi instaurado a pedido do MPM para averiguar se durante a paralisação houve a prática de crimes militares como insubordinação (a paralisação das atividades, mesmo que houvesse ordem contrária dos superiores) ou motim (caso seja caracterizada uma greve).
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