Começou pouco depois das 15h desta quarta-feira a reunião que vai ouvir o depoimento do ministro Antonio Palocci na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado (CAE). O depoimento está sendo na própria comissão e não no plenário.

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Na tentativa de superar a crise política envolvendo seu nome, o ministro da Fazenda antecipou para hoje o depoimento, marcado inicialmente para o dia 22. O governo aposta todas as fichas neste depoimento. Caso o resultado seja negativo, Palocci não deve esperar mais para entregar o cargo.

Convocado inicialmente para falar de economia, o ministro se preparou para responder a perguntas da oposição principalmente sobre três pontos das denúncias que o levaram ao centro da crise política: a relação com seus ex-assessores Rogério Buratti e Vladimir Poleto, acusados de irregularidades na gestão de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto; a participação de seu irmão Adhemar Palocci em financiamentos irregulares de campanhas em Goiás; e o fato de empresas estatais investigadas pela CPI dos Correios estarem ligadas à sua pasta.

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Pouco antes do depoimento, porém, PFL e PSDB anunciaram a estratégia de só fazer peguntas sobre economia, aparentemente para forçar a convocação do ministro para depor na CPI dos Bingos, onde o governo não tem maioria.

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