A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) do Rio Grande do Sul iniciou nesta segunda-feira o trabalho de despoluição e limpeza do Rio dos Sinos, na região metropolitana de Porto Alegre. No sábado, milhares de peixes de 13 espécies apareceram mortos nas águas do rio, no que é considerado o maior desastre ecológico dos últimos anos na área.
O engenheiro químico Vilson Dutra, do serviço de emergência da Fepam, apontou a sobrecarga de poluição do rio entre os municípios de Sapucaia e São Leopoldo, onde se concentram várias indústrias.
- O Rio dos Sinos recebe, além dos rejeitos industriais, o esgoto urbano de pelo menos 30 municípios nessa bacia - afirmou, por telefone.
A Fepam é responsável pela fiscalização da poluição industrial na região e, segundo Dutra, está também investigando empresas locais para tentar encontrar uma causa específica para a morte dos peixes.
- Uma empresa apenas não foi a única causa, mas deve ter sido a gota dágua - acrescentou.
Vilson Dutra apontou outros problemas, como a falta de correnteza no rio e as más condições de oxigênio para os peixes. E destacou que para a total despoluição do Rio dos Sinos são necessários, em pelo menos dez anos, mais investimentos e fiscalização.
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