O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, começou por volta das 10:20 a prestar esclarecimentos à Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara sobre supostos desvio de recursos na Pasta. O ministro chegou às 9h40m e foi recebido pelos pedetistas João Dado (SP), Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, entre outros.
"A situação melhorou muito. As denúncias são frágeis, não são contra ele (Lupi). E mesmo contra assessores eram anônimas. Os convênios denunciados foram todos suspensos pelo ministério", afirmou Paulinho da Força.
O deputado também comentou a reação do Planalto às declarações polêmicas do ministro. Após afirmar na véspera que só sairia "à bala" e que a presidente Dilma não o demitiria, Lupi foi obrigado a se retrarar.
"A reação do Planalto é um pouco a reação do PT contra o PDT (que ameaçou deixar a base no caso de demissão de do ministro). Se quiserem tirar o Lupi na boa, tudo bem. O ministério é deles. Quem foi eleito foi o PT, mas não tirar na lama como corrupção. Não é assim! Tem que tratar aliado como aliado. Se vale contra o Lupi as denúncias anônimas também pode valer para Dilma. Temos que enfrentar esse tipo de coisas juntos", afirmou Paulinho.
Terão prioridade às perguntas os deputados que apresentaram requerimentos para a convocação do ministro. No entanto, os requementos não chegaram a ser votados porque houve acordo para a ida do ministro. No momento, 15 deputados estão presentes na comissão, nenhum líder.
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