Começou por volta das 22h desta quarta-feira a votação no plenário da Câmara que vai decidir pela cassação ou não do mandato do deputado Pedro Corrêa (PP-PE). Ele é acusado de ter sacado R$ 700 mil das contas do empresário Marcos Valério.
Ao se defender, Corrêa criticou a cobrança da imprensa por cassações sem levar em conta a história do parlamentar, o processo e a atuação do deputado nos municípios.
- Vejam como é insaciável o apetite de certos setores da mídia. Agora já falam do envolvimento de 50 deputados nesse tão falado mensalão - disse.
Sobre as acusações, Corrêa argumentou que seu nome ou o de parente seu nunca foi citado como beneficiário de recursos provenientes da contas de Valério no Banco Rural ou no BMG e que nunca havia ouvido falar do empresário antes das denúncias do ex-deputado Roberto Jefferson.
- Fui informado do recebimento dos recursos por ser presidente do partido - disse Corrêa, se referindo aos R$ 700 mil sacados pelo assessor do PP, João Cláudio Genu, e entregues ao advogado do ex-deputado Ronivon Santiago. Ele reafirmou que os assuntos financeiros do partido eram gerenciados pelo deputado José Janene (PP-PR).
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