Uma comerciante de Alagoas disse nesta terça-feira (7), no julgamento dos ex-seguranças acusados dos crimes do caso PC Farias, que foi a própria Suzana Marcolino, namorada do empresário, quem comprou a arma utilizada para matar ela e PC. Apesar de afirmar não se lembrar da data exata, Mônica Aparecida Calheiros disse que Suzana foi a sua churrascaria por indicação de uma parente em 1996.
Ela confirma versão obtida pela polícia durante investigação do crime. Na ocasião, a prima e sócia de Suzana, Ângela Maciel, de Elson Rodrigues Madureira, assessor de Comunicação da Prefeitura de Pão de Açúcar (AL), que morou com Suzana por três anos, afirmaram à polícia que Suzana contou que estava sendo seguida nos dias que antecederam as mortes, em 23 de junho de 1996."Ela foi lá para comprar a arma e pediu para testar. Ela insistiu muito e testou a arma lá", disse Mônica Calheiros, sexta testemunha a ser ouvida no segundo dia de julgamento.
A comerciante disse que havia ganhado a arma do marido, e a vendeu para Suzana por R$ 350. Segundo Mônica, a namorada de PC Farias pagou pela arma em cheque.Nervosa, a comerciante não soube dar detalhes da abordagem feita por sua parente e se atrapalhou quando questionada sobre detalhes, como o valor da arma.
Prima não aparece
Uma prima de Suzana Marcolino foi relacionada como testemunha, mas não compareceu ao fórum de Maceió para depor nesta terça. O juiz Maurício Breda determinou a expedição de um mandado de condução coercitiva para que ela seja localizada e levada ao plenário do tribunal.
Mais cedo, a comerciante Mônica Aparecida Calheiros disse que fora essa prima, Zélia Maciel, quem lhe procurara inicialmente perguntando se teria uma arma para vender para Suzana.
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