Brasília (Folhapress) – Os integrantes da CPI dos Bingos esperam já para a próxima semana a chegada dos documentos referentes a quebras de sigilo. Entre as pessoas que tiveram seus sigilos quebrados pela comissão estão o ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República Waldomiro Diniz e o empresário do setor de jogos Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A CPI também pediu a quebra de sigilo fiscal, bancário e telefônico de três empresas, entre elas a Gtech, detentora da concessão para a exploração de loterias da Caixa Econômica Federal.

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O vice-presidente da CPI, senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR), disse que na próxima semana a comissão vai se dedicar a analisar os documentos já recebidos e os que estão por chegar. Ele acredita que só após a análise deste material será possível progredir com os trabalhos da Comissão.

Até agora, a CPI recebeu a documentação do Ministério Público Federal, do Ministério Público do Rio de Janeiro, da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) e da Polícia Federal sobre as investigações feitas sobre os bingos, casas de jogos – em especial as de caça-níqueis –, e o caso Waldomiro Diniz.

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