A Comissão Nacional da Verdade decidiu exumar, com autorização da família, o corpo do ex-presidente João Goulart, morto em 1976 durante exílio na Argentina.
O processo de exumação será feito com o auxílio do Ministério Público Federal no Rio Grande do Sul, já que Goulart está enterrado no cemitério de São Borja, município do Estado.
No dia 18 de março, em audiência da Comissão em Porto Alegre, a família do ex-presidente entregou uma petição requerendo a exumação dos restos mortais com o objetivo de apurar se ele foi envenenado, denuncia feita por Mário Neira Barreiro, ex-agente do serviço de inteligência uruguaio, preso no Brasil.
Na audiência, Rosa Cardoso, uma das integrantes da Comissão da Verdade, afirmou que a petição dos Goulart possui "elementos concludentes" de que ele foi vítima da Operação Condor (ação conjunta das ditaduras da América do Sul).
O documento é assinado, entre outros familiares, pelo neto dele, Christopher Goulart.
O ex-presidente foi deposto em 1964 pelos militares, que iniciaram naquele ano uma ditadura de 21 anos no Brasil.
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