Na tarde desta segunda-feira (9), a Comissão da Verdade se reuniu com a historiadora Heloísa Starling, que assessora a comissão, para a apresentação de uma pesquisa sobre os centros de tortura existentes durante a ditadura militar (1964-1985).
De acordo com o trabalho, há registros de 83 centros de tortura no período, espalhados pelas cinco regiões do país. A pesquisa também traz levantamentos sobre o aparelho de repressão do Estado e as operações militares e mortos durante a guerrilha do Araguaia, que ocorreu nos anos 60 e 70 no Tocantins, Pará e Maranhão.
Segundo o coordenador da comissão, o ministro do STJ Gilson Dipp, os dados serão usados para determinar outras pessoas a serem ouvidas, "inclusive algumas que comandaram determinadas operações".
Os integrantes da comissão discutiram ainda detalhes de uma espécie de "audiência pública" que será feita no dia 30 desse mês e que pretende reunir as cerca de 40 "comissões da verdade" instaladas em diversos estados e municípios do país.
Em agosto, a comissão também deve realizar reuniões abertas no Rio e em São Paulo e, em setembro, no Recife. Está agendado ainda um "workshop" dos membros da comissão com integrantes de comissões similares em outros países.
Nesta terça, a Comissão da Verdade se reúne com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e com o deputado estadual Adriano Diogo (PT-SP), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de São Paulo.
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