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Os deputados João Alfredo (PSOL-CE) e Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP), representando a Comissão de Direitos Humanos e Minorias, visitaram integrantes do Movimento de Libertação dos Sem-Terra (MLST) presos no Complexo Penitenciário da Papudae constataram que não há fundamento nas denúncias de que estariam sofrendo maus-tratos ou privações. Os militantes reclamam de desrespeito às suas necessidades básicas e dizem que não estão recebendo remédios, além de sofrerem outras privações.

Ao todo, 33 homens e 8 mulheres estão detidos na Papuda, acusados de crimes comuns, como lesão corporal, formação de quadrilha, corrupção de menores e danos ao patrimônio público, cometidos no dia 6 de junho, quando mais de 500 integrantes do MLST invadiram a Câmara. O ato promovido pelo grupo deixou 24 feridos e causou danos materiais que ultrapassaram R$ 100 mil.

Na terça-feira, a Polícia Federal concluiu a primeira parte do inquérito sobre a invasão e pediu o indiciamento de 115 pessoas. Além disso, a Justiça determinou a transferência dos 42 militantes presos na Papuda para o Centro de Detenção Provisória, pavilhão que faz parte do mesmo complexo penitenciário e abriga presos comuns.

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