A Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara (CDHM) adiou, nesta terça-feira (11), mais uma vez a votação do projeto da "cura gay", que derruba dispositivos de resolução do Conselho Federal de Psicologia, em vigor desde 1999, que proíbe os profissionais de participar de terapia para alterar a orientação sexual e de atribuir caráter patológico (de doença) à homossexualidade. O adiamento ocorreu porque, após longo debate na CDHM, houve o início da ordem do dia no plenário da Câmara, que é o momento em que todas as comissões têm que suspender o trabalho.
Segundo o presidente da comissão, deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), se for possível regimentalmente, ele convocará nova reunião amanhã para votar o projeto. Perguntado do motivo da insistência em apreciar a matéria, Feliciano disse que o projeto já foi amplamente discutido e que é o único da comissão que já tem parecer e está pronto para ser votado. O deputado também informou que vários profissionais da área de psicologia perderam seus registros por descumprirem a resolução e que aguardam a aprovação da matéria para poderem voltar a trabalhar e que a proibição existe apenas no Brasil.
Onda de falências e recuperações judiciais deve ter novo recorde em 2026
Aéreas no vermelho: R$ 55 bilhões de prejuízo em dez anos e uma crise sem fim
Ranking das cidades: veja quais são as melhores e as piores notas em saneamento básico
Com árvores avaliadas em R$ 100 mil, oliveiras ornamentais cruzam fronteira e ameaçam agricultura