São Paulo (Folhapress) A CPI Mista dos Correios entra numa nova fase a partir desta semana, com operações conjuntas com a Polícia Federal para realizar buscas e apreensões de documentos em bancos e empresas. "A CPI e a Polícia Federal vão realizar diligências externas, investigações em bancos e empresas. Nós vamos procurar complementar as informações que são necessárias e ainda não chegaram à comissão", disse o relator Osmar Serraglio (PMDB-PR). Ele negou-se a revelar o nome das empresas e dos bancos para não comprometer a operação. Segundo o sub-relator da CPI, deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR), representantes do Ministério Público também tomarão parte nas diligências.
Fruet disse que vai concentrar seus trabalhos nas análises das movimentações financeiras das quebras de sigilo que já ocorreram, bem como nos contratos de licitações dos Correios. "Queremos saber quem sacou, quem foi o intermediário e os repasses desses recursos."
No entender do deputado, a uma conclusão a CPI já chegou: os sistemas de fiscalização do estado, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e outros tem que ser revistos. "Não é possível não detectar essas falhas com um volume tão alto de transações financeiras como estes", afirmou.
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