Curitiba – A CPI dos Correios retoma nesta semana seu foco inicial – a apuração de denúncias de corrupção na estatal – com um entendimento dos seus integrantes de que o deslocamento dos trabalhos para a investigação da compra de votos deu resultado.

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"O PT pagou regularmente a determinados partidos esperando uma compensação. Não importa se os partidos usaram o dinheiro para pagar dívidas de campanhas ou honorários advocatícios", diz o sub-relator para movimentações financeiras da Comissão, Gustavo Fruet (PSDB- PR).

"Não importa o uso do dinheiro. Esse dinheiro é de origem espúria. São transações desonestas que beneficiavam alguns parlamentares. Se eles repassaram a terceiros é problema deles", afirma o senador Álvaro Dias (PSDB-PR).

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O relator da CPI dos Correios é enfático. Ele refuta o argumento de que os saques na conta do publicitário Marcos Valério não caracterizam pagamento em troca de fidelidade ao governo.

"Cada um tem uma história. Mas todos os indícios levam a crer que se recebia para votar."

Depoimentos de hoje

CPI DOS CORREIOS

Às 14 horas, em sub-relatoria Rogério Tolentino, sócio e advogado do publicitário Marcos Valério, e o procurador da Fazenda Nacional Glênio Guedes.

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Às 14 horas, em sub-relatoria Ionannis Amerssonis, Michel Abud Atie Júnior e Antônio Augusto Leite Filho, representantes da empresa Beta, que presta serviços de transporte aéreo de cargas aosCorreios.

CPI DO MENSALÃO

Às 11h30, Gustavo Marin, presidente do Citibank no Brasil, e Sérgio Spinelli Silva Júnior, procurador legal do Citigroup.

CPI DOS BINGOS

Às 11 horas, Donizete de Carvalho Rosa, diretor-superintendente da Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e ex-secretário municipal de Ribeirão Preto na gestão de Palocci, e Luciano Maglia, ex-gerente financeiro da Villimpress, que teria prestado serviços para o PT na campanha de 2002.

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CONSELHO DE ÉTICA DA CÂMARA

Às 14h30, depoimento do Deputado e ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu (PT-SP).