R$ 2,7 bilhões é o orçamento previsto para este ano para a Secretaria de Aviação Civil, que deve ser ocupada por uma indicação do PMDB. Partido está hoje no comando de cinco ministérios.
A reforma ministerial esperada para este mês já ganha contornos mais definidos. Segundo reportagem do jornal O Estado de S. Paulo de sábado, a presidente Dilma Rousseff pretende tirar do cargo o ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos, Wellington Moreira Franco afilhado político do vice-presidente Michel Temer. Ele seria transferido para a Secretaria de Aviação Civil da Presidência, atualmente comandada por Wagner Bittencourt de Oliveira, considerado uma indicação técnica.
A mudança seria uma espécie de prêmio de consolação para o PMDB, que já teria sido avisado que não há como abrigar o deputado Gabriel Chalita (SP) no primeiro escalão após as denúncias que surgiram contra ele. O partido também não ganhará a tão almejada pasta dos Transportes ocupada por Paulo Sérgio Passos (PR).
Com Moreira Franco assumindo a Aviação Civil, quem deve ir para a Secretaria de Assuntos Estratégicos é Mendes Ribeiro (PMDB), atual ministro da Agricultura que enfrenta um câncer no cérebro. A ideia é descolá-lo para uma pasta menos desgastante. Para o lugar de Ribeiro, os peemedebistas indicaram o deputado Antônio Andrade (MG).
PSD
A reforma também deve abrir espaço na Esplanada dos Ministérios para o PSD e assim colocar o partido do ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab oficialmente na base. O esperado é que a legenda fique com a Secretaria da Micro e Pequena Empresa, o 39.º ministério do governo aprovado na última quinta-feira pelo Senado. A nova pasta deve ser ocupada pelo vice-governador de São Paulo, Afif Domingos.
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