O 2º Tribunal do Júri do Rio condenou, na madrugada desta terça-feira, Andréa de Carvalho Padilha e seu amante, Sebastião Alexandre Dantas, a 18 e 16 anos de prisão pela morte do marido de Andréa, o sargento do Exército Alexsandro Brito Padilha, em 2001. Por maioria de votos, o júri entendeu que o taxista autônomo Alexandre Dantas foi o autor dos disparos que atingiram a vítima, e que Andréa foi a mandante do crime.
Segundo a sentença, os réus, embora não tenham antecedentes criminais, mostraram possuir personalidades distorcidas, além de terem usado de extrema covardia. Na decisão, o juiz titular da 2ª Vara Criminal da Capital, Luiz Noronha Dantas, falou também que o regime para o cumprimento das penas de Andréa (30 anos de idade) e Sebastião (35 anos) será integralmente fechado, por ser o delito classificado como hediondo.
Alexsandro Brito Padilha foi morto com dois tiros na cabeça em 25 de setembro de 2001. O seu corpo foi encontrado na praia da Barra da Tijuca. Andréa e Sebastião, segundo testemunhas, pretendiam ficar com a pensão, seguro de vida e apartamento da vítima.
O julgamento começou às 9h30m do dia 28 e terminou às 2h30m da madrugada do dia 29. Além de Andréa e Sebastião, será também julgada a acusada Karla, que teve o processo desmembrado. Ela participou do crime e serviu como uma espécie de isca, atraindo o sargento para a morte. O julgamento dela está previsto para o próximo dia 16 de dezembro, também no 2º Tribunal do Júri.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano