Francisco Itamar Nonato Pedrosa, acusado de estuprar, matar e ocultar o corpo da remadora do Clube de Regatas do Flamengo Priscilla da Silva e Souza, em 2008, no Rio de Janeiro, foi condenado ontem a 32 anos de reclusão, em regime fechado.

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A decisão foi tomada por unanimidade por volta das 20 horas de ontem pelo 1º Tribunal do Júri da capital, presidido pelo juiz Fábio Uchoa. O crime ocorreu no dia 13 de dezembro de 2008, no Parque da Cidade, na Gávea, próximo ao local onde a vítima morava.

Segundo o Tribunal de Justiça, o réu permaneceu impassível, sem esboçar nenhuma emoção durante os depoimentos das testemunhas nem durante a sustentação do Ministério Público, quando foram mostradas imagens da vítima. Ao ser questionado pela Defensoria Pública se gostaria de ser interrogado, Francisco preferiu usar seu direito de permanecer em silêncio.

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De acordo com o MP, as provas colhidas durante o processo oferecem a absoluta certeza da autoria dos crimes, principalmente o resultado positivo do exame de DNA feito com material colhido no corpo da vítima e comparado com o doado pelo réu.

O assassino já havia sido condenado por crime de estupro no dia 4 de fevereiro de 2010, pela 5ª Vara Criminal da capital, à pena privativa de liberdade de oito anos de reclusão, a ser cumprida inicialmente em regime fechado. Tal crime ocorreu antes do crime contra Priscilla.