Cássio Cunha Lima reforçou o apoio ao ex-governador de Minas Eduardo Azeredo.| Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

Ao deixarem o jantar de Natal oferecido por Renan Calheiros (PMDB-AL) na noite desta quarta-feira (16), senadores tucanos comentaram a condenação do ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo. Ele foi condenado, nesta quarta-feira, a 20 anos e 10 meses de prisão por envolvimento no esquema conhecido como mensalão tucano, por meio do qual foram desviados recursos de estatais mineiras para sua campanha à reeleição do governo de Minas em 1998.

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“Confiamos na inocência dele, mas a lei é para todos”, afirmou o líder do partido, Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). A condenação se refere a crimes de lavagem de dinheiro e peculato em um esquema que desviava verba de empresas estatais mineiras para sua campanha à reeleição do governo de Minas em 1998.

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Eduardo Azeredo é condenado a 20 anos de prisão por mensalão tucano

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Cunha Lima também lembrou que cabe recurso da decisão. “Lamentamos a decisão, todos gostamos muito de Azeredo, mas vai ter segunda instância.” Ele garantiu ainda que não há uma ação organizada de defesa do PSDB. “A forma de defendê-lo jamais será atacando ou criminalizando a justiça, como faz o PT”, afirmou.

O senador Paulo Bauer (PSDB-SC) também confirmou que Azeredo vai entrar com recurso da decisão. Ele relatou que outros senadores comentaram durante o jantar o fato de a pena ser mais que o dobro da imputada ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu (PT), condenado pelo crime de corrupção ativa no Mensalão do PT.

Dirceu foi preso em novembro de 2013 e condenado a sete anos e onze meses de prisão.