O Índice de Confiança da Indústria (ICI) avançou 1,1% em dezembro ante novembro, passando de 99 pontos para 100,1 pontos, informou nesta quinta-feira, 26, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com a alta, o índice atinge o nível mais alto desde junho, permanecendo, contudo, abaixo da média histórica pelo sétimo mês consecutivo.
No âmbito do ICI, o Índice de Expectativas (IE) apresentou evolução ao subir 2,2% na mesma base de comparação, de 98,1 para 100,3 pontos. Já o Índice da Situação Atual (ISA) registrou estabilidade, ao avançar apenas 0,1%, de 99,9 para 100 pontos.
De acordo com a FGV, a sondagem de dezembro confirma a trajetória de gradual melhora do ambiente de negócios no quarto trimestre, sugerindo que o pior momento do setor já teria passado, embora o desempenho permaneça entre fraco e moderado.
Boa parte da melhora da percepção em relação aos negócios em dezembro decorre da diminuição do nível de estoques, indicador que exerceu a maior contribuição positiva à evolução do ISA no mês. A proporção de empresas com estoques excessivos recuou de 8 4% para 7,2%, enquanto a de empresas com estoques insuficientes aumentou de 1,6% para 1,9%. A diferença de 5,3 pontos porcentuais entre a proporção de empresas nas duas situações extremas é a menor desde julho.
No caso do IE, o componente de emprego previsto foi o que teve maior influência sobre o resultado de dezembro. Com o aumento de 3,1%, o indicador atingiu 110,4 pontos, o maior nível desde maio embora ainda abaixo da média história.
A FGV informou ainda que o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu 0,1 ponto porcentual entre novembro e dezembro, ao passar de 84,3% para 84,2%.
De virose na praia a prejuízos milionários: a corrida dos estados para melhorar o saneamento
“Vendi meu olho”: por que tanta gente está escaneando a íris por dinheiro
Facções criminosas usam artistas do funk para fazer propaganda e recrutar jovens para o crime
Rosângela Moro defende união da direita para fazer frente a Lula e ao PT em 2026
Deixe sua opinião