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Saiba quem são 12 das 13 pessoas que foram incluídas na investigação do esquema Gafanhoto e suas explicações sobre o caso. Um dos nomes não foi identificado.

Antônio Toti Colaço Vaz (ex-deputado estadual e ex-prefeito de Irati)

Afirmou que deixou a Assembleia há 11 anos e, por isso, não faz ideia da razão pela qual está sendo investigado.

Elza Correia (ex-deputada estadual e ex-vereadora em Londrina)

Disse que desconhece o assunto e que tudo não passa de um grande equívoco. Revelou que irá procurar o MP para descobrir o motivo da investigação.

Natálio Stica (ex-deputado estadual e ex-vereador em Curitiba)

Declarou que, com toda a certeza, há um equívoco na investigação. Garantiu que todos os seus ex-assessores tinham contas bancárias próprias e recebiam os salários normalmente.

Ratinho Júnior (deputado federal pelo PSC e ex-deputado estadual)

Revelou que foi pego de surpresa com a informação de que está sendo investigado e que iria mandar averiguar o caso. O advogado do parlamentar disse que verificou o pagamento feito a todos os ex-assessores de Ratinho Júnior na Assembleia, não encontrando qualquer recebimento salarial em contas conjuntas.

André Vargas (deputado federal pelo PT, ex-deputado estadual e ex-vereador em Londrina)

Garantiu que nunca existiu conta coletiva em seu nome ou no nome de ex-assessores. Disse que a única hipótese para estar sob investigação seria por causa de um ex-funcionário de gabinete que não possuía conta bancária e por isso havia indicado a conta da mulher para receber os salários. O problema teria sido corrigido por Vargas ainda no mandato de deputado estadual.

Luiz Nishimori (deputado estadual pelo PSDB)

Disse que nunca teve problemas em relação a esse assunto, já que todos os assessores do seu gabinete recebem em contas individuais. Declarou que faz questão de que o caso seja investigado, para que todos saibam que se trata de um grande engano.

Mauro Moraes (deputado estadual pelo PMDB e ex-vereador em Curitiba)

Afirmou que nenhum dos assessores jamais recebeu salário em contas coletivas e que, caso existisse alguma irregularidade em seu gabinete, seria o primeiro a assumir o erro e se manifestar sobre o assunto. Segundo ele, a investigação deve estar relacionada a um problema já solucionado, em que dois ex-assessores que eram casados recebiam em uma conta conjunta.

César Seleme (ex-deputado estadual)

Declarou que sempre esteve muito atento ao assunto e que nunca houve ex-assessores recebendo em contas conjuntas. Colocou-se à disposição da Justiça, juntamente com os ex-funcionários de gabinete, para prestar quaisquer esclarecimentos.

Cleiton Kielse (deputado estadual pelo PMDB)

Disse que sua inclusão na lista de investigados é um grande equívoco. Afirmou que os deputados apenas nomeiam os funcionários, que, individualmente, informam o número das respectivas contas bancárias pessoais. Segundo ele, a investigação pode estar ligada a um casal que trabalha em seu gabinete e talvez receba os salários em uma conta conjunta.

Felipe Lucas (deputado estadual pelo PPS, ex-vereador e ex-prefeito de Irati)

Garantiu que não tem esse tipo de conduta e que cada funcionário de gabinete recebe em contas individuais. Cogitou a hipótese de estar sendo investigado pelos quatro meses em que substituiu a então deputada Arlete Caramês, em 2004, e manteve os funcionários nomeados por ela no cargo, apesar de não conhecê-los.

Cezar Silvestri (deputado federal pelo PPS, ex-deputado estadual e ex-vice-prefeito de Guarapuava)

Declarou que desde que deixou a Assembleia, há seis anos, nunca foi procurado pela PF ou pelo MP para prestar esclarecimentos sobre o assunto. Por isso considerou estranho ter seu nome envolvido no caso. Garantiu que todos os ex-assessores recebiam em contas individuais e que irá até as últimas consequências para esclarecer a situação.

Vanderlei Iensen (ex-deputado estadual e atual diretor-presidente da Celepar)

Explicou que tanto o irmão como a cunhada trabalharam no gabinete dele quando ele exerceu o mandato de deputado estadual. Durante esse período eles receberam os vencimentos na conta conjunta do casal. Disse estar tranquilo quanto à investigação e que não recebeu nenhuma informação oficial sobre o caso.

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A lista com os 50 políticos suspeitos de envolvimento no esquema gafanhoto foi publicado pela Gazeta do Povo nos dias 4 e 22 de julho de 2008.

Confira quem são os 30 ex-deputados estaduais paranaenses citados na investigação da Polícia Federal sobre o esquema gafanhoto. Funcionários lotados em seus gabinetes recebiam em contas suspeitas de irregularidades e estão sendo investigados pela PF. Veja o que os ex-parlamentares dizem sobre o assunto:

>Algaci Túlio (ex-deputado)

Afirma que todos citados foram funcionários de seu gabinete e que trabalhavam. Garante que não há nada de irregular.

>Antônio Carlos Barater(ex-deputado)

Diz não ter conhecimento da investigação, mas afirma que era uma prática comum na Assembleia vários funcionários receberem na mesma conta. Apesar disso, assegura que os salários eram repassados ao funcionários e que nunca alguém pegou o dinheiro do outro.

>Antônio Carlos Belinati (ex-deputado estadual, PP)

Disse ter ficado surpreso por ter o nome envolvido nisso e que não recebeu qualquer intimação sobre o caso. Afirmou respeitar todos os critérios exigidos pela Assembleia. Não se lembra de ter pagado mais de um funcionário pela mesma conta.

>Arlete Caramês(ex-deputada)

Diz que não conhece a funcionária citada na investigação que estaria logada ao seu antigo gabinete na Assembleia.

>Eli Ghellere (ex-deputado estadual e ex-prefeito de São Miguel do Iguaçu, PDT)

Disse que não teve funcionários fantasmas nem parentes no gabinete e que todos os seus servidores trabalhavam e recebiam em contas próprias.

>Luiz Fernando Ribas Carli (ex-deputado estadual e atual prefeito deGuarapuava)

Diz desconhecer a investigação.

>Hermas Brandão (ex-deputado e atual presidente do TC)

Informa que só vai se manifestar em juízo.

>Hermes Fonseca(ex-deputado e atual diretor administrativo da Sanepar)

Diz ter sido avisado extra-oficialmente sobre a investigação e que vai até a Assembleia para ver o que ocorreu. Afirmou desconhecer o que está acontecendo.

>José Maria Ferreira(ex-deputado e atual prefeito de Ibiporã)

Diz não ter sido comunicado sobre o caso e afirma que não foi convocado a prestar esclarecimentos. Garante que nunca houve problemas em seu gabinete.

>Luiz Carlos Alborghetti(ex-deputado)

A advogado de Alborghetti informa que seu cliente já se colocou à disposição da PF. Mas, como a investigação corre em segredo de Justiça, o advogado argumenta que o ex-deputado só vai se manifestar à autoridade competente.

>Luiz Carlos Zuk(ex-deputado)

O filho de Zuk informou que o chefe de gabinete, já falecido, era o responsável pelas nomeações. E que o ex-deputado nada sabe sobre a investigação.

>Marcos Isfer(ex-deputado e atual presidente da Urbs)

Alega não conhecer a investigação e que, por isso, não comentaria o caso. Entretanto, diz não acreditar em irregularidades dentro do gabinete.

>Moysés Leônidas(ex-deputado)

Diz não ter conhecimento da investigação e que não recebeu nenhum comunicado da Justiça ou Polícia Federal. Assegura que nunca houve irregularidades em seu gabinete que nunca teve funcionário fantasma.

>Neivo Beraldin(ex-deputado)

Afirma desconhecer a investigação e que as contas bancárias que resultaram na abertura do inquérito são de suas funcionárias – e que por isso nada tem a ver com o caso.

>Nelson Tureck (ex-deputado e atual prefeito de Campo Mourão)

Diz que as denúncias são "politicagem". Mas confirma que o depósito dos salários dos funcionários numa única conta era uma prática comum na Assembléia.

>Padre Paulo Campos(ex-deputado)

Afirma desconhecer que havia alguma investigação referente ao seu gabinete no período que exerceu o mandato. Garantiu que a funcionária citada na lista da PF trabalhava normalmente em seu gabinete e que não era fantasma ou "laranja".

>Renato Gaúcho(ex-deputado)

Confirma que os dois funcionários citados trabalharam em seu gabinete, mas explica que eram casados e, dessa forma, recebiam na mesma conta conjunta.

>Ricardo Maia(ex-deputado)

Não quis comentar o caso, pois não tem conhecimento sobre a investigação.

>Sérgio Spada(ex-deputado)

Diz que não tem conhecimento do processo investigatório e que nunca foi intimado para depor na PF.

>Tiago Amorim(ex-deputado)

Já é falecido.

>Tony Garcia(ex-deputado)

Garante que os dois funcionários citados na investigação trabalhavam em seu gabinete e que seu chefe de gabinete foi orientado, pela direção da Assembleia, a depositar numa única conta todos os salários. Desta forma, cada deputado poderia dividir como julgasse conveniente o valor do salário para os assessores.

Os ex-deputados estaduais Ademir Bier,Basílio Zanusso,Custódio da Silva(ex-deputado e ex-vereador de Curitiba), Divanir Braz Palma,Nelson Bernardino Dal Santos, Geraldo Cartário (PMDB), Ricardo Chab,Serafina Carrilhoe Waldir Leiteforam procurados pela reportagem, mas não foram localizados ou não retornaram às ligações.

INVESTIGADOS

Confira quem são os 20 políticos paranaenses que, por determinação judicial, já estão sendo investigados pelo esquema gafanhoto na Assembleia Legislativa e o que eles dizem sobre o caso:

>Ademar Traiano (deputado estadual, PSDB)

Disse que um ex-deputado trabalhou com ele e a confusão pode ter ocorrido devido a isso. Ele disse não ter problemas com pagamentos de funcionários.

>Antônio Anibelli (deputado estadual, PMDB)

Atendeu ao telefonema e pediu que a reportagem retornasse mais tarde. Depois, não atendeu mais às ligações.

>Barbosa Neto(deputado federal e ex-deputado estadual, PDT)

Diz que não teve acesso ao processo que corre contra ele e que não cometeu nenhuma irregularidade quando era deputado estadual.

>Caíto Quintana(deputado estadual, PMDB)

Tinha uma das filhas nomeadas na Assembleia e, depois, transferiu a nomeação para outra funcionária, que continuou recebendo na mesma conta.

>Carlos Simões(deputado estadual, PR)

Afirmou desconhecer o processo e garantiu não ter nenhuma irregularidade na contratação de funcionários.

>Edson Praczyk(deputado estadual, PRB)

Informou que um funcionário dele não poderia abrir conta por ter dívidas na ocasião. Um outro servidor ofereceu a conta para que ele recebesse, durante quatro meses.

>Edson Strapasson(deputado estadual, PMDB)

Disse que dois servidores recebiam em uma mesma conta por orientação da Assembleia.

>Elton Welter(deputado estadual, PT)

O chefe de gabinete de Welter, Rozalvo Finco, respondeu em nome do deputado. Segundo ele, o deputado não recebeu nenhuma notificação, mas soube que ele seria um dos investigados. Ele disse que não houve nem há nenhum caso de funcionário fantasma no gabinete.

>Hidekazu Takayama(deputado federal e ex-deputado estadual, PSC)

Diz que é inocente e que as acusações feitas contra ele partiram de um grupo de ex-funcionários mal-intencionados.

>Jocelito Canto(deputado estadual, PTB)

Informou que foi a Assembleia quem o comunicou sobre a investigação. Ele explicou que a filha é casada com um servidor e que eles recebiam o salário em conta conjunta. Disse não ter envolvimento com o esquema.

>Luciano Ducci (ex-deputado estadual e vice-prefeito de Curitiba)

Alegou nunca ter sido notificado nem chamado para depor. Disse que todos os nomeados em seu gabinete realmente trabalharam e receberam corretamente. Ele afirmou que gostaria que a PF tomasse providências para esclarecer os fatos, para que não se crie nenhuma dúvida sobre sua inocência. Informou ainda que herdou o gabinete de um ex-deputado e disse que a confusão pode ter ocorrido nessa transição.

>Nelson Garcia (deputado estadual licenciado e secretário estadual do Trabalho, PSDB)

A assessoria de imprensa dele informou que o deputado não foi notificado sobre qualquer investigação e negou que ele tenha envolvimento no caso. Ele acredita que possa ter havido engano e troca de nomes de funcionários.

>Nereu Moura(deputado estadual, PMDB)

Diz que é inocente das acusações e que vai provar isso na Justiça.

>Orlando Pessuti (vice governador e ex-deputado estadual, PMDB)

Afirmou desconhecer o teor das investigações. Disse não sabe por que seu nome aparece no despacho da Justiça Federal e que nunca recebeu qualquer intimação.

>Pedro Ivo Ilkiv(deputado estadual, PT)

Afirmou que soube de problemas envolvendo uma funcionária ligada à Comissão de Ética, que é esposa de um servidor dele e recebia em conta conjunta. Disse que ela não é fantasma, que trabalha e que ele exige livro-ponto. Disse ainda que soube que seu processo foi arquivado.

>Reni Pereira (deputado estadual, PSB)

Disse que a irmã de um funcionário seu recebeu um dinheiro na conta do irmão. Segundo ele, a PF informou que seu caso foi arquivado.

>Waldyr Pugliesi (deputado estadual, PMDB)

Disse desconhecer a investigação e afirmou que nunca prestou depoimento sobre o caso. Considera o que está ocorrendo uma "violência", pois o processo corre em segredo de Justiça.

Os deputados estaduais Chico Noroeste (PR),Luiz Fernando "Litro" da Silva(PSDB) e o ex-deputado estadual e prefeito de Cianorte Edno Guimarães(PMDB) Não foram encontrados ou não retornaram aos telefonemas.

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