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A Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina confirmou, esta semana, oito casos de febre maculosa em Blumenau, no Vale do Itajaí. A cidade registrou 27 casos desde 2003. Segundo a gerente de Controle de Zoonoses daquele órgão, Susana Zeccer, o município representa o único foco da doença em Santa Catarina.

A enfermidade é transmitida por carrapatos infectados por uma bactéria que vive em animais, especialmente os silvestres. Após ter sido infectado, o carrapato transmite a bactéria ao ser humano em um contato mínimo de quatro horas.

A contaminação também acontece por lesões na pele, pelo esmagamento do carrapato. Segundo a médica veterinária da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, Andreza Madeira, a espécie transmissora é o carrapato estrela, que costuma parasitar cavalos.

No entanto, na falta desses animais, o carrapato estrela pode se alojar em cães, vacas e outros animais silvestres.

A veterinária explicou que os casos diagnosticados no estado são diferentes dos registrados no Rio de janeiro.

- São casos de clínica mais leve, os pacientes não precisaram de internação e foram devidamente tratados e curados, não havendo nenhum óbito - disse a médica.

Para evitar a febre maculosa é preciso manter os animais livres dos carrapatos, por meio do uso de carrapaticidas.

Também é importante manter rasteira a vegetação próxima de residências pois em uma fase da vida o carrapato deixa de parasitar os animais e passa a viver em regiões de matagal.

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