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 | Daniel Derevecki / Gazeta do Povo
| Foto: Daniel Derevecki / Gazeta do Povo

O primeiro confronto direto entre os candidatos Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) está marcado para domingo, às 22 horas, nos estúdios da TV Bandeirantes, em São Paulo. A emissora promete o mais interessante debate político destas eleições. O confronto entre os dois candidatos será menos formal e sem o excesso de regras que marcou os debates televisivos no primeiro turno, onde o número maior de candidatos dificultava o aprofundamento da discussão sobre propostas. O mediador do debate será o jornalista Ricardo Boechat, apresentador do Jornal da Band. Cada candidato poderá fazer perguntas diretamente ao adversário.

Secretário nãoO ex-delegado da Polícia Federal Fernando Francischini (foto), ex-secretário Antidrogas de Curitiba, afirmou que recusaria um possível convite do governador eleito Beto Richa (PSDB) para assumir a Secretaria de Estado da Segurança Pública. "Fui eleito deputado federal. Tenho 130 mil paranaenses esperando que eu vá para Brasília cumprir com as minhas promessas", diz. Em sua gestão, Francischini espera endurecer a legislação de combate as drogas, que pode ter benefícios para todo o país. "Se o Beto precisar de mim, eu estou pronto. Todo policial tem que estar pronto. Mas, além de mim, há outros policiais em condições de exercer esse cargo de confiança do governador", afirma.

Descanso

O governador eleito do Paraná, Beto Richa (PSDB), escolheu a cidade de Foz do Iguaçu para descansar alguns dias depois da intensa disputa eleitoral. Antes de entrar de cabeça na campanha de José Serra (PSDB), Richa vai aproveitar a energia das Cataratas do Iguaçu para "reabastecer as energias". Quem também vai tirar uns dias de folga é o deputado Alexandre Curi (PMDB). O peemedebista viaja com a esposa para Florianópolis.

Lava roupa

Os deputados estaduais do PMDB aproveitaram a reunião que tiveram ontem com a senadora eleita do PT, Gleisi Hoffmann, para reclamar publicamente da falta de apoio de Osmar Dias (PDT) na campanha eleitoral. No entendimento de alguns peemedebistas, Osmar privilegiou apenas os candidatos a deputado estadual do PDT e do PT, deixando de lado os parlamentares do PMDB. Gleisi se reuniu com a bancada do PMDB para pedir apoio na campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT). Apesar da insatisfação, os peemedebistas se comprometeram com a eleição de Dilma.

Segundo round

A presidenciável Dilma Rousseff deve enfrentar no Paraná o mesmo dilema vivido por Osmar Dias na campanha para o governo do estado: a briga cada vez mais intensa entre Roberto Requião e o governador Orlando Pessuti. Pessoas próximas a Requião confidenciaram que ele chegou a pensar até mesmo em ficar fora da campanha de Dilma para evitar Pessuti. A briga começou quando o atual governo mexeu no secretariado, afastando os aliados políticos de Requião do poder.

Mobilização

De olho no segundo turno presidencial, petistas e tucanos, e seus aliados, começam a mover peças para tentar conseguir mais apoios para Dilma Rousseff e José Serra. Na Câmara de Curitiba, uma parte dos vereadores criou ontem um comitê suprapartidário em favor do tucano. Aproveitando a onda de ataques sobre o suposto apoio de Dilma ao aborto, os parlamentares municipais prometem fazer campanha contra a petista.

Pinga-fogo

"Não via esse preconceito em uma eleição desde a campanha de Lula em 1989. O que vem sendo dito sobre a Dilma [Rousseff] é uma barbaridade. Um completo absurdo."

Gleisi Hoffmann, senadora do PT eleita domingo, criticando adversários que tentam rotular a candidata petista de ser contra a vida.

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